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Pelada virou febre e formou uma família em São Gonçalo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de abril de 2016 - 18:41
Peladeiros Grupo Febre Amarela
Renato 
Ivan
Luão
Baia
Peladeiros Grupo Febre Amarela Renato Ivan Luão Baia -

Quem diria que a cor do colete usado em uma partida amadora durante um churrasco, em Ponta Negra, Maricá, fosse marcar de vez a história de um grupo de peladeiros. Irradiando um amarelo-ovo em campo, o nome não poderia ser outro, senão Família Febre Amarela. Desde a fundação, há três anos, eles fazem da noite de terça-feira, no Campo do Luiz Alberto, em Tribobó, o lugar ideal para disputar um bom futebol e, de quebra, tomar uma 'gelada'.


Embora a história do time seja recente, as resenhas na beira de campo rendem muito pano para manga. Atualmente, são cerca de 20 jogadores, que revezam entre si durante dois tempos de 40 minutos, em formação 'society': sete na linha, um no gol. A partida, normalmente, é realizada em um rodízio com outros grupos. Ou seja, todo encontro tem um jogo-contra.


A partida começa às 21h em ponto, com direito a juiz pago por fora para manter a imparcialidade do duelo. Mas, quando acaba o confronto nas quatro linhas, o gosto está liberado. E claro, que a cerveja também.


"No início, nossa intenção era realmente jogar bola, fazer atividade física. Mas agora é basicamente nossa desculpa para tomar cerveja mesmo", brinca Luão, também conhecido formalmente como Luiz Fernando, de 35 anos, presidente do grupo.


Cada integrante contribui semanalmente com R$10 para arcar com as despesas de campo. Mesmo com tamanha organização, os peladeiros decidiram por não criar um estatuto, deixando prevalecer o bom senso e a amizade dentro de campo. Este é, inclusive, o objetivo do grupo: reunir os amigos para confraternizar um bom futebol.


A técnica pessoal de cada um não conta muito. Até porque o que seria da pelada sem uma cornetada na beira de campo? “Se não tiver erro, é melhor ficar em casa jogando videogame”, exclama um dos peladeiros.


No dia da entrevista, o duelo da noite foi contra o Unidos da Amizade, da Trindade, e o placar foi favorável para os donos da casa, que venceram por 5 a 3. Quanto à resenha, o cardápio também bateu a fome de goleada, com um caldo de aipim.

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