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Entenda as principais diferenças entre as restrições do Rio e de Niterói

Há diferenças entre as regras dos dois municípios

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de março de 2021 - 12:50
Imagem ilustrativa da imagem Entenda as principais diferenças entre as restrições do Rio e de Niterói

O novo pacote sanitário das prefeituras do Rio e de Niterói foi, em linhas gerais, elogiado por especialistas, e traz novas regras para esse novo período de restrições duras. 

O prefeito de Niterói, Axel Grael, publicou, nesta terça-feira, o decreto com regras próprias que restringe atividades na cidade para conter o avanço da Covid-19. As normas são, na maior parte, muito parecidas com as do município do Rio. Mas em Niterói há algumas particularidades, como:

- De 26 de março a 5 de abril, o Parque da Cidade, o Campo de São Bento, o Horto do Fonseca e Horto do Barreto poderão funcionar das 9 às 16h, limitados a 25% da lotação.

- Todos os skate parks ficam fechados.

- A prática de canoas havaianas de 26 de março a 5 de abril está proibida.

- A exemplo do Rio, Niterói libera atividades físicas individuais em praças, na praia e locais fechados. Mas atividades coletivas estão proibidas.

- A prefeitura decidiu manter fechadas as vias de acesso às praias da Região Oceânica até 30 de abril. Acesso permitido apenas a moradores e a serviços de entrega.

- Mantém autorização para os táxis praticarem descontos de até 30% nas corridas até o dia 30 de abril.

- A exemplo do Rio, não serão permitidos ambulantes nas praias.

Embora os especialistas em infectologia elogiem as medidas de restrições, não foram poupadas criticas a atitude do governador em exercício Cláudio Castro de não adotar medidas mais restritivas em todo o estado. Na avaliação de Gulnar Azevedo, professora de epidemiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, as novas regras são adequadas para o momento, mas a permissão das igrejas continuarem abertas foi um erro.

"O momento é para medidas drásticas. Acho que toda medida restritiva que impeça aglomerações e, como consequência, a transmissão do vírus é fundamental. Então, deveriam ser só os serviços essenciais. Na igreja, mesmo que a pessoa fique pouco tempo, ela acaba se expondo muito porque, em geral, é um ambiente fechado", diz.

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