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Parece história de filme, mas não é: a 'mulher demônia existe

Moradora de Praia Grande, em São Paulo, é adepta das tatuagens, tem 60% do corpo modificado e colocou até chifres.

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de outubro de 2020 - 13:25
Carol Praddo diz que é feliz com seu jeito de ser
Carol Praddo diz que é feliz com seu jeito de ser -

Gosto é gosto. Cada um tem o seu e não se discute, é como se escreve o dito popular, certo? Que o diga uma mulher de 35 anos, moradora de Praia Grande, no litoral de São Paulo, que vem transformando seu visual radicalmente, há três anos. Com cerca de 60% do corpo tatuado e alterações na língua, olhos, dentes e na testa, ela segue á risca a forma como resolveu viver, "fugindo do padrão aceitável pela sociedade", como se define Carol Praddo, que diz ter orgulho de ser conhecida no ramo como 'a mulher demônia'.

Colocar e prática o padrão estético escolhido não é tarefa das mais difíceis para ela, que trabalha em um estúdio de piercings, tatuagens e outras transformações corporais. "Não me incomodo em hipótese alguma. Tenho orgulho de ser quem eu sou", garante. Carol entrou 'de cabeça' no universo das tatuagens há 11 anos, quando ainda era auxiliar administrativa e conheceu seu atual marido em um estúdio. Ela iria fazer mais uma tatuagem pequena e o homem era o tatuador.

Juntos, eles cobriram praticamente todo o corpo com diversas tatuagens ao longo dos anos e o homem, conhecido como 'Diabão', passou a instaurar modificações mais agressivas em seu corpo. Há três anos, Carol também seguiu os passos dele e tatuou os olhos.

"Uma coisa foi puxando a outra. Iniciei com as tatuagens, comecei a gostar de piercing, me encantei pela área da modificação corporal", relembra Carol. "Aos poucos a gente foi se identificando, buscando uma aparência diferente, fugindo do padrão aceitável pela sociedade de hoje." Atualmente, ela tem quatro modificações extremas: pigmentação dos olhos (eyeball tattoo) , divisão da língua (tongue split), dentes com coroas metálicas e chifres na testa (implantes transdermais).

Os pequenos chifres na testa são as modificações preferidas de Carol. Os acessórios deram a ela o apelido de 'mulher demônia', mesmo que ela garanta que sua relação com Deus é forte. Ela confessa que tinha receio do julgamento divino e buscou orientação antes de realizar o procedimento. "Conversei com meu marido e oramos para pedir ajuda para Deus. Já me questionei por medo em relação ao nosso Senhor. Entendemos que Ele não é assim e não julga por isso. É a 

A modificadora corporal critica, ainda, quem julga seu caráter a partir de sua aparência. "Eu sei das minhas atitudes e minhas escolhas", se defende. "Quando as pessoas abrem a oportunidade de conversar com a gente, conseguem entender que somos muito mais do que aparentamos ser." Ela diz, ainda, que aceita as críticas positivas e negativas, pois acredita que muitas vezes o que precisa, não é o que se quer ouvir. "Entender isso é evolução", diz. O que Carol afirma que não tolera são ataques à sua pessoa e à sua família, quando são vistos em público.

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