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Opas diz que países das Américas podem demorar mais para superar a pandemia

Instituição braço direito da OMS disse que ainda não se pode falar em segunda onda

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de junho de 2020 - 15:43
Diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas disse que não é o momento de afrouxar medidas de restrição
Diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas disse que não é o momento de afrouxar medidas de restrição -

O diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), braço direito da OMS nas Américas, informou que é preciso manter as medidas de contenção do coronavírus neste período e que se as regras forem afrouxadas a América pode sofrer por mais tempo com a pandemia do que a Europa.

Para o diretor Marcos Espinal, não é bom fazer comparações entre a Europa e a América Latina, por exemplo, já que as regiões vivem realidades de infraestrutura, recursos e igualdade social, bem diferentes.

A Europa foi atingida severamente com a pandemia no fim de janeiro mas depois que passou por medidas rigorosas, de forma eficiente, eles conseguiram diminuir o número de contágios. Para o diretor da Opas, tudo indica que os meses de junho e julho contarão com uma onda de casos de Covid-19 e também aumento no número de mortes nas Américas.

"No começo, os países implementaram ações precoces que permitiram tornar mais lenta a disseminação do vírus. Mas hoje, todavia, estamos no que é o epicentro desta pandemia e definitivamente as medidas devem continuar. Ao contrário, podemos ver que isto continue por um tempo bastante importante."

Para o subdiretor da Opas, Jarbas Barbosa, não se pode falar em segunda onda tendo em vista que nenhum país das Américas conseguiu controlar a transmissão da primeira onda. "Esta é a situação que temos na Nova Zelândia, que interrompeu completamente a transmissão de covid-19. Então, se em um mês ou dois meses a Nova Zelândia experimentar uma nova onda de transmissão, esta será a segunda onda", disse ele.

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