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Vereadores vão até o MPF denunciar contrato de SG com empresa do kit merenda

Frente Parlamentar pediu investigação para apurar o caso

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de junho de 2020 - 13:01
Vereadores da Frente Parlamentar de Combate ao Covid-19 em São Gonçalo vão até a PF e MPF denunciar suposta empresa fantasma
Vereadores da Frente Parlamentar de Combate ao Covid-19 em São Gonçalo vão até a PF e MPF denunciar suposta empresa fantasma -

Vereadores que compõem a Frente Parlamentar de Combate ao Covid-19 em São Gonçalo foram nesta terça (3), na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, denunciar formalmente o contrato de uma suposta ‘empresa fantasma’ com a Prefeitura de São Gonçalo. Segundo apurações do grupo, o contrato foi feito com uma empresa de Minas Gerais que não existe no lugar, nem tem o nome informado inicialmente pela Secretaria de Educação.

Os parlamentares querem que a apuração da relação da empresa mineira com a prefeitura seja investigada, já que ela irá receber, durante três meses, cerca de R$ 1.652.930,40 mensais, totalizando quase R$ 5 milhões. Esse dinheiro, financiado pelo Governo Federal e Municipal, de início, era para se transformar em cestas básicas, mas foi usado para 47 mil kits merendas para alunos da rede municipal.

A Prefeitura alega que "a entrega das cestas está sendo feita pela empresa 'A Popular Cestas', onde não temos nenhum tipo de notícias de que a mesma opere com outro nome". Informaram ainda que "todo o procedimento desde a compra até a distribuição, vem sendo informada ao Ministério público , bem como a defensoria pública, mostrando lisura em todas as fases de compra e distribuição."

Investigação de empresa fantasma

Os vereadores Lucas Muniz (PMN), Natan (PSB) e Vinicius (REPUBLICANOS) foram até Contagem, em Minas Gerais, local em que consta o funcionamento da empresa, para realizar uma ação de fiscalização, onde constataram que não existe nenhuma empresa no endereço citado.

O vereador Lucas conta que, após 8 horas de viagem, eles chegaram até o local e deram de cara com portas fechadas. Em uma breve apuração pela região, moradores relataram que não conheciam a empresa. Os vereadores procuraram a Secretaria de Educação do município e o secretário informou que a empresa atuava em um outro endereço.

Ao chegarem ao novo local informado, viram que outra empresa estava atuando no local, a Super Cestas. Ou seja, a prefeitura pagou para a 'A Popular Cesta', mas quem estava fazendo a distribuição era outra empresa. Depois de uma apuração, a Frente Parlamentar identificou que as duas empresas pertenciam a um único proprietário.

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