Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1515 | Euro R$ 5,5085
Search

Fiocruz afirma que não é hora de relaxar quarentena no Rio

Em nota ao MP, a entidade diz que a capital e outros municípios ainda possuem números altos da doença

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de junho de 2020 - 17:24
O documento foi formulado a pedido do Ministério Público
O documento foi formulado a pedido do Ministério Público -

A Fiocruz enviou nesta terça-feira (2), uma nota ao Ministério Público (MP) afirmando que não é hora de flexibilização do isolamento social no Rio. Nesta terça, começou o plano de reabertura gradual da economia da capital, apresentado pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos); já o governador Wilson Witzel (PSC) ainda está discutindo como será feita a normalização no estado.


No texto apresentado pela entidade, alguns especialistas destacam que não é a hora adequada para a flexibilização no Rio, em razão dos altos índices e picos da doença na capital e em outros municípios da região metropolitana. Segundo a Fiocruz, com o afrouxamento das medidas de distanciamento nessas regiões, o risco não fica restrito somente às mesmas, mas a todos os municípios ao entorno, devido a fácil transmissão do vírus. A nota também ressalta a sobrecarga do sistema público de saúde das cidades grandes, que geralmente são escolhidos por cidadãos do interior do estado para realizar o tratamento.


Em resumo, a nota afirma que tanto a curva de casos da doença quanto a capacidade da rede de saúde de atender a demanda de doentes são os principais quesitos determinante para flexibilização ou não do isolamento. E para a Fiocruz, o Rio deixa a desejar nas duas questões.


"No estado do Rio, dificuldades de uma ação mais coordenada na avaliação dos recursos hospitalares disponíveis e programação da expansão de leitos implicaram em soluções fragmentadas, que, em parte, ou não se concretizaram integralmente até o momento ou têm sido associadas a problemas importantes de implementação", disse a nota técnica da entidade.


O documento foi formulado a pedido do MP, que vem acompanhando as ações de enfrentamento ao coronavírus.

Matérias Relacionadas