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Dia da Adoção: conheça a a história do casal homoafetivo que adotou um bebê abandonado no hospital

O pequeno Vinícius havia nascido na rua com apenas 900 gramas.

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de maio de 2020 - 09:00
A mãe biológica não chegou a ficar nem 3 horas com o bebê
A mãe biológica não chegou a ficar nem 3 horas com o bebê -

O dia 25 de maio é uma data muito especial para milhares de crianças, adolescentes e pais. Desde 1996, essa data foi estabelecido como o  Dia Nacional da Adoção. Nesse período é sempre bom conhecermos histórias de casais que, podem não ter gerado uma vida, mas fizeram o filho conhecer o amor sem limites.

Benjamin Cano Planès e Louis Planès são franceses de Toulouse e decidiram se mudar para o Brasil há quase 10 anos para iniciar um novo empreendimento. Administraram um hotel-boutique em Ipanema por 7 anos e hoje, além de casados, são sócios no ramo imobiliário. 

Em meio ao trabalho, decidiram adotar uma criança e entraram com a habilitação na Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. Durante 1 ano, participaram de encontros com psicólogos e assistentes sociais para obter um estudo da condição familiar. 

Depois de aprovados, aguardaram 2 anos com imensa expectativa, acompanhando de perto o processo junto à Vara da Infância e da Juventude para saber se havia uma criança disponível para o casal. 

Até que em um dia receberam a aguardada ligação de uma juíza carioca, informando que uma colega, também juíza, de Ilhéus, Bahia, estava com um caso de um recém nascido prematuro de 5 meses sem pretendentes. 

O pequeno Vinícius havia nascido na rua com apenas 900 gramas. Foi reanimado na ambulância do SAMU e abandonado no hospital. A mãe biológica não chegou a ficar nem 3 horas com o bebê.

Imediatamente o casal se interessou e foram até a Bahia. Ali começou a conexão do casal com Vinicius. O bebê, já com 7 meses e meio de vida, teve alta da UTI um dia após a ligação da juíza e os novos pais foram buscá-lo na maternidade. Era dia 11 de maio de 2017. Naquela época, nova família teve de permanecer na Bahia por 3 semanas, pois Vinicius estava tão magro que a pediatra não autorizou a viagem de avião para o Rio.

Três anos depois, Benjamin faz uma reflexão sobre a sua vida após a chegada do Vinicius e compartilha a vontade de adotar mais uma criança “Era um sonho de ser e estou vivendo isso intensamente. A adoção do meu filho deu outra finalidade para minha vida e mudou tudo: objetivos, estilos de  vida e até o meu trabalho. Estou ansioso para aumentar a minha família e desde a chegada do meu primeiro filho, estou na fila. Não vejo a hora disso acontecer”, contou o empresário e apresentador.  

Durante o isolamento social, a presença de uma criança tem deixado o ambiente mais leve e ajudado a sua família passar por esse momento de pandemia. “Essa situação é difícil, mas também enxergo, por mais cansativo que seja, a sorte  de passar todo esse tempo com o meu filho”, disse.

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