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Bolsonaro pediu o fim das medidas de isolamento: "quebrar o Brasil"

O presidente falou sobre isso na última quinta-feira (14)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de maio de 2020 - 10:25
O presidente falou que o país se tornará um "país de miseráveis" com as medidas
O presidente falou que o país se tornará um "país de miseráveis" com as medidas -

O presidente Jair Bolsonaro sempre se mostrou contra as medidas de isolamento social e a proposta de 'lockdown' em decorrência do coronavírus e em seu pronunciamento na última quinta-feira (14), isso não foi diferente. Bolsonaro pediu que todos os governadores reavaliassem as medidas de isolamento contra o coronavírus implementadas em seus estados e, além disso, que "o Brasil está se tornando um país de pobres" com o lockdown, comparando o país com os países da África subsaariana.

"Vamos ser fadados a viver como um país de miseráveis", afirmou o presidente que acredita que o isolamento social deve ser só para as pessoas que são do grupo de risco do coronavírus.

Bolsonaro já demonstrou que é contra as medidas de isolamento e o lockdown pois, segundo ele, as medidas podem prejudicar a economia do país. Por causa disso, Bolsonaro pede que os governadores e prefeitos que adotaram o lockdown "se desculpem e façam a coisa certa".

"Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui. Essa história de lockdown, vão fechar tudo, não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil", disse o presidente.

Bolsonaro ainda falou que o lockdown vai "provocar a perda de mais de "centenas" de outras vidas". Ele voltou a falar também que a economia está quebrando com essas medidas e que ela pode não se recuperar.

"Está morrendo? Tá. Lamento, lamento, lamento, mas vai morrer muito, mas muito mais, se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas", falou o dirigente que pediu que as pessoas tenham "coragem" para enfrentar o Covid-19.

Bolsonaro também falou sobre a situação e disse que, se continuar assim, vai ficar difícil até para pagar o salário dos servidores públicos.

"Os informais são 38 milhões, já perderam quase tudo. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), os informais da América Latina já perderam 80% do poder aquisitivo", disse. O presidente completou: "Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. E ainda tem servidor, alguns, achando que há possibilidade de ter aumento esse ano ou ano que vem. Não tem cabimento, não tem dinheiro".

Vale lembrar que Bolsonaro assinou, na última semana, um decreto que afirmava que  a reabertura de salões de beleza, barbearias e academias de ginástica eram serviços essenciais e, por isso, poderiam continuar funcionando em meio à pandemia.

"Tem que reabrir (o comércio). Nós vamos morrer de fome. A fome mata", disse o presidente.

Como apelo, Bolsonaro pediu que os governadores repensassem as medidas de isolamento social adotadas em seus estados e disse que estaria aberto para a conversa com eles. "Então, pessoal, é um apelo que eu faço aos governadores, revejam essa política. Eu estou pronto para conversar", contou.

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