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Polícia busca envolvidos na morte do segurança do Secretário de Governo do Rio de Janeiro

Todas as denúncias são sigilosas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de maio de 2020 - 09:40
Alexandre da Silva Santos, de 25 anos e Marcus Vinicius Nicolau Lopes, o Angolano, de 21 anos
Alexandre da Silva Santos, de 25 anos e Marcus Vinicius Nicolau Lopes, o Angolano, de 21 anos -

O Portal dos Procurados divulga nesta quarta-feira, dia 13/05, cartaz para ajudar a Delegacia de Homicídios da Capital – DH – e ao Grupo de Pronta Resposta da Coordenadoria de Inteligência da PMERJ (GPRI) com informações que levem as prisões de Alexandre da Silva Santos, de 25 anos e Marcus Vinicius Nicolau Lopes, o Angolano, de 21 anos. Eles são suspeitos de envolvimento na morte do segurança do Secretário de Governo do Rio de Janeiro, em março de deste ano.

O segurança do Secretário de Governo e Relações Institucionais Cleyton Rodrigues, o 2º Sargento da Polícia Militar Luis Felipe Pinto Rodrigues, foi assassinado na tarde do sábado, 21/03, por volta das 16:00h, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.

No dia do crime, os bandidos trafegavam em um veiculo VW Polo, pela Rua Soares Cabral, quando emparelharam com o veiculo que estava estacionado, e que transportava o secretário, sua esposa, a filha do casal e o 2º SGT Luis Felipe.

Instantes antes, a menina havia sido levada pelo pai à casa da avó materna, enquanto sua esposa permaneceu no banco traseiro do veiculo. O policial militar, que acompanhara o Secretário até a portaria do edifício, estava aguardando seu retorno, na calçada, voltado para a via pública. De sua posição, assistiu aos criminosos e um dos comparsas, todos exibindo armas de fogo, desembarcando, cercando o carro oficial e fazendo a contenção armada da via, a fim de que ninguém pudesse impedir o roubo do veiculo.

Neste momento, Marcos Vinícius, o Angolano, abriu a porta do carro e ocupou o banco do motorista, um comparsa não identificado fez a contenção e Alexandre da Silva fez menção de entrar pela porta dianteira esquerda, quando percebeu a presença do SGT Luís Felipe. Diante da reação policial, que tentara sacar sua arma, Alexandre da Silva, efetuou disparo de arma de fogo contra o SGT, o que acabou causando sua morte ainda no local.  

Alexandre ainda aproximou-se da vítima caída e roubou arma do policial militar. Angolano, percebendo a reação do policial militar e a presença da esposa do Secretário no banco traseiro do veículo a ser levado, desistiu do roubo, e junto com os coautores do crime, voltou ao VW Polo. O grupo criminoso fugiu do local, acessando o túnel Santa Bárbara - sentido Catumbi e levando consigo a arma de fogo usada pelo policial militar em serviço.

Diante dos fatos, e em decisão exarada pela Justiça, em conformidade com o pedido da Autoridade Policial o Delegado Titular Drº Daniel Rosas, da Delegacia de Homicídio da Capital – DH/Capital – foi expedido mandado de prisão, pela 20ª Vara Criminal da Capital, sob o nº 0088913-52.2020.8.19.0001.01.0002-21, pelo crime de Roubo Qualificado C/c Lesão Corporal Grave (Art. 157, § 3º, 1ª Parte - C. P.), com a decretação de Prisão Preventiva, com validade até 21/03/2040, contra os suspeitos Alexandre da Silva e Marcus Vinicius, o Angolano.

O SGT Luiz Felipe foi o 17º Agente de Segurança assassinado no Rio em 2020. Atualmente, esse número chega a 23, sendo 18 da PM, 01 da PF, 01 do Bombeiro, 02 da Marinha, e 01 Agente da SEAP.

Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos assassinos do agente de segurança, favor denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procuradosrj/, pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, ou pelo Aplicativo para celular – Disque Denúncia – . O Anonimato é garantido. 

Todas as denúncias sigilosas sobre o caso serão encaminhadas ao Grupo de Ação Conjunta (GAC) - formado pelo Núcleo de Investigação de Morte de Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (NIMP) e o Grupo de Pronta Resposta da Coordenadoria de Inteligência da PMERJ (GPRI) encarregadas do caso e que tem como prioridade prender os envolvidos na morte de agentes de segurança.

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