Ex-capitão Adriano trocava com frequência de celular para não ser capturado
O miliciano foi morto no último domingo, durante uma operação policial
Durante as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a polícia descobriu que uma das maneiras usadas pelo miliciano Adriano Magalhães da Nobrega para camuflar as pistas do crime, era mudar frequentemente de número de celular e de chip de telefonia. O ex-capitão do Bope é um dos acusados de envolvimento no caso e de chefiar o grupo de extermínio Escritório do Crime.
Os dois principais motivos de envolvimento de Adriano nas investigações se devem, primeiramente, à sua experiência como ex-caveira, na qual atuava no treinamento de militares para executar crimes sem deixar rastros. Além disso, ele estava dentre os nomes de criminosos que realizava mortes por encomenda, principalmente ordenadas pela contravenção. Na época do crime, o miliciano estava em liberdade.