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Mulher se passa por enfermeira e sequestra recém-nascido após sofrer aborto

Daiane Fonseca dos Santos foi presa por subtração de incapaz

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de novembro de 2019 - 15:32
O bebê recém-nascido foi sequestrado em um hospital público de Taguatinga
O bebê recém-nascido foi sequestrado em um hospital público de Taguatinga -


Uma família viveu momentos de pânico na madrugada desta quinta-feira (28). O bebê recém-nascido, chamado Miguel Pietro, foi sequestrado em um hospital público de Taguatinga, no Distrito Federal. A acusada, de 23 anos, se passava de enfermeira e foi presa em flagrante.

A tia da criança relatou nas redes sociais que o menino havia sido levado por uma mulher que se passava por enfermeira e usava jaleco. A suspeita teria dito à mãe da criança que ela deveria ser entregue para a realização de mais alguns exames. Segundo a parente, a mãe autorizou, pois não sabia como funcionava os procedimentos médicos, por ser seu primeiro filho.

De acordo com a polícia, Daiane Fonseca dos Santos, que é estudante universitária, sofreu um aborto espontâneo há cerca de três meses e não contou ao namorado com medo de decepcioná-lo.

A acusada teria se infiltrado no hospital umas três vezes com o próprio jaleco do curso de fonoaudiologia que cursa e, após conhecer o modo de funcionamento do local, decidiu fazer o sequestro.

Ela colocou o bebê dentro de uma bolsa e o levou para casa. Lá, Daiane simulou um parto com sangue falso e foi levada pelo Samu ao Hospital Regional de Ceilândia. No local, a polícia foi acionada pelos profissionais que perceberam que a criança já tinha tomado vacinas.

Depois de presa em flagrante, Daiane prestou depoimento, confessou crime e está à disposição da Justiça. Já a criança, segue internada no hospital da Ceilândia para a assistência necessária.

O Hospital Regional de Taguatinga emitiu nota afirmando que toda a rede pública de saúde foi colocada em estado de alerta após o desaparecimento do recém-nascido. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lamentou o ocorrido e disse que irá aumentar a segurança nos hospitais.

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