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Sem medo de rebaixamento: gonçalense tricolor pinta muro de casa com escudo do time

Cores eternizadas no coração, pele e nas paredes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de outubro de 2019 - 11:57
Cores eternizadas no coração, pele e nas paredes
Cores eternizadas no coração, pele e nas paredes -

Daniela Scaffo

A paixão pelo Fluminense fez com que o garçom Luiz Augusto Alves de Souza, o Parreira, de 53 anos, transferisse seus sentimentos pelo clube carioca aos muros de sua própria casa, na Trindade, em São Gonçalo.

Quem passa pela Avenida José Mana Junior, nota o muro verde, com um enorme escudo do Fluminense ao centro, que foi pintado no início de outubro, mesmo em meio a situação complicada que o clube está passando, ocupando a 16ª posição do Brasileirão, apenas a um ponto da zona de rebaixamento.

Além do muro, Parreira ainda pretende pintar toda a casa com as cores do carioca. Os torcedores de outros times chegam a brincar com o garçom por causa da recém pintura tricolor.

"Vou pintar a casa e o portão também. Sempre quis fazer isso, aproveitei minhas férias e fiz. Quando eu morava em Nova Cidade, eu pintava tudo com as cores do Fluminense também. Os meus amigos passam por aqui e dizem que o muro vai cair, mas não vai nada. O muro é forte e agora ficou mais forte ainda com esse escudo. Agora quero pintar o portão também", contou o gonçalense, que mora na Trindade há quatro anos.

Mas não é apenas o muro que estampa o amor do garçom pelo tricolor. Luiz Augusto tem duas tatuagens do Fluminense no braço, escudos no celular, toalhas de banho, quadros por toda a casa e coleciona mais de 20 camisas do clube.

Em seus aniversários, a família e os amigos não tem dúvidas quanto ao tema do presente, já que até mesmo a decoração é em referência ao time do coração.

Filho de cearenses, Parreira brinca que o Fluminense vai começar a melhorar ganhando na terra dos seus pais. O carioca enfrente o Ceará SC na próxima quarta-feira, às 21h30, na Arena Castelão. Ambos estão com a situação praticamente idêntica na tabela. 

"Eu sou filho de cearenses, mas nasci em São Gonçalo. O Fluminense vai começar ganhando lá na terra dos meus pais, enfrentando o Ceará. Meu neto, que nasceu recentemente, já até escolheu o time também, ele será tricolor", afirmou.

Até mesmo a companheira de Luiz Augusto, a garçonete Claudia Resende, 53, decidiu torcer para o Fluminense por causa da paixão do marido. Ela explica que antes, não era fã de nenhum clube.

"Estou com ele há quatro anos e, de tanto ele falar do Fluminense, eu resolvi torcer também. Quando ele fica triste por causa do time, eu acabo ficando também. Ele decidiu pintar o muro e eu não me importei, topo tudo com ele", declarou Claudia.

O apelido Parreira, inclusive, é devido a semelhança do garçom com com ex-treinador do Fluminense Carlos Alberto Parreira: "Quando eu tinha 26 anos, eu entrei no local onde trabalho até hoje, o diretor me viu e me chamou de Parreira porque eu era a cara do técnico do Fluminense. O apelido pegou e me chamam assim até hoje", explicou.

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