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Flordelis exonera dois ex-pastores da sua igreja de seu gabinete na Câmara

Pastores deixaram o Ministério Flordelis após a morte de Anderson

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de outubro de 2019 - 14:11
Na foto, vemos Flordelis, pastor Querley e Anderson, respetivamente
Na foto, vemos Flordelis, pastor Querley e Anderson, respetivamente -

A deputada federal Flordelis (PSD) resolveu fazer algumas mudanças em seu gabinete na Câmara dos Deputados. Nesta última semana, ela resolveu exonerar dois pastores que saíram de sua igreja nos últimos meses. Querley Libério de Araújo e Rení Rodrigues de Moraes eram secretários parlamentares no gabinete de Flordelis desde quando ela assumiu seu mandato, em fevereiro deste ano.

Segundo informações do site da Câmara dos Deputados, Rení era a braço direito de Flordelis e ganhava R$ 1.191 brutos no gabinete da deputada, além de  R$ 803 de auxílio. Já o salário de Querley era de R$ 1.480 de remuneração e R$ 1.808 de auxílios.

O Ministério Flordelis foi fundado por Flordelis e o pastor Anderson, seu marido que foi assassinado. A igreja tinha uma sede no Mutondo, em São Gonçalo, e três filiais. O atual presidente das igrejas é o filho adotivo de Flordelis, Carlos Ubiraci, que assumiu esse cargo depois da morte de Anderson. Rení saiu da igreja uma semana depois de Anderson ter sido assassinado. Já Querley saiu dois meses depois do crime e passou a pregar em outra igreja em Itaboraí. De acordo com a assessoria de imprensa da deputada, os pastores foram exonerados porque não atendiam mais as "experiências administrativas.”

O assassinato de Anderson continua sendo investigado pela polícia e dois filhos de Flordelis, Lucas e Flávio, estão presos. Eles respondem o processo na Justiça. Os dois são suspeitos do crime, sendo Flávio o suspeito de ter atirado no padrasto e Lucas é acusado de ter ajudado o irmão a conseguir a arma do crime.

No dia 14 de agosto, eles foram indiciados pelo crime na Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói e São Gonçalo e, logo depois, foram denunciados pelo Ministério Público estadual pelo caso e viraram réus na Justiça. A polícia acredita que existem mais envolvidos no crime, podendo incluir até mesmo a deputada Flordelis, por isso, depois do fim da primeira fase das investigações, o DH abriu um novo inquérito para continuar tentando entender o que aconteceu. 

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