Espetáculo sobre os refugiados terá sessão única no Sesc-Niterói
Apresentação será no próximo sábado, 20
min de leitura | Escrito por Redação | 17 de julho de 2019 - 08:51
De roteiro inspirado pelo livro ‘My name is not Refugee’, de Kate Milner, a peça ‘Qual é o meu nome, mamãe?’ é a mais nova produção infantil do grupo Cegonha – Bando de Criação, que fez a elogiada Makupuni em 2017.
O espetáculo, que será encenado em sessão única no sábado (20), no Sesc Niterói, leva ao palco toda a trajetória da família do livro de Milner, sempre sob a perspectiva de um jovem menino, expondo dores, dificuldades, diversão e excitação que rodeiam o garoto, trazendo a poesia contida na dor de ser um refugiado e ter de se reinventar em outro país.
Ao narrar as coisas mais íntimas e cotidianas como, por exemplo, arrumar a mochila, ir até um novo lugar, aprender a língua, provar as comidas, a peça levanta diversas questões sobre identidade e pertencimento dos refugiados. Nesse novo lugar – “vão te chamar de refugiado, mas se lembre, refugiado não é seu nome”.
O espetáculo tem início às 16h. O valor do ingresso é R$ 10. Menores de 16 anos têm entrada gratuita. A classificação é livre. O Sesc Niterói fica na Rua Padre Anchieta, 56, no Centro de Niterói. Os telefones da bilheteria são 2704-2671 e 2704-2690.
Grupo Cegonha Bando de Criação - O espetáculo do Cegonha Bando de Criação foi apresentado ao público no mês de junho no contexto da Mostra Travessias, uma proposta que surgiu da união entre sensibilidade, empatia, política e arte que teve como premissa levar muita reflexão sobre migrantes e refugiados, usualmente silenciados e invisíveis aos olhos de muitos. Travessias trouxe à tona histórias que respeitam o percurso daqueles que deixam sua terra para tentar (sobre) viver em outro lugar. Desta forma, artistas refugiados e migrantes estiveram em cena em edições realizadas nos Sesc’s Duque de Caxias e São Gonçalo durante o mês de junho como uma forma de construir umarepresentatividade real e possível.
Um dos principais objetivos da mostra foi levar o tema para lugares mais distantes, unindo cultura, estética, criação, entretenimento e pensamento crítico, através de propostas artísticas.