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Escola em Almerinda, São Gonçalo, corre risco de desabamento

Mesmo com teto desmoronando, algumas salas continuam sendo utilizadas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de junho de 2019 - 10:41
Imagem ilustrativa da imagem Escola em Almerinda, São Gonçalo, corre risco de desabamento

Pais de alunos da Escola Municipalizada Bairro Almerinda, em São Gonçalo, voltada para educação infantil e ensino fundamental, estão preocupados com a situação da unidade que segundo eles corre o risco de desabar.

Paredes rachadas, teto desmoronando, banheiro entupido, janelas e portas emperradas, são apenas alguns dos problemas do local.

De acordo com a dona de casa Izabela Moraes, de 33 anos, mãe de três alunos da unidade, essa não é a primeira vez que a escola apresenta problemas. Em outra ocasião, a escola chegou a ser fechadas e os alunos foram remanejados para um Ciep próximo., mas após uma suposta obra, eles retornaram a unidade.

“ Eles fizeram uma pequena maquiagem na escola que não adiantou de nada e colocaram nosso filhos novamente nessa unidade que oferece risco a integridade física das crianças. Um dos meu filhos, relata constantemente o medo que tem de estudar no local. É um absurdo o que vem acontecendo”, disse Izabela. Ainda segundo a dona de casa, o almoço no local foi suspenso pelas condições do refeitório.

“ As crianças estão proibidas de entrar no refeitório porque o teto está desabando. Há salas em cima do refeitório, inclusive, uma dos meus filhos estuda nela. O peso aumenta ainda mais os riscos.

Izabela disse ainda que para usar o banheiro, não é possível que entre mais de cinco crianças.

“Eles limitam o número porque sabem dos riscos. Nessa unidade quando chove não tem aula e as paredes molhadas dão choques nas crianças.Só queremos que as crianças sejam levadas para uma unidade de ensino mais segura.” , desabafou a mãe.

Sepe já fez denúncia na Secretaria de Educação

De acordo com a direção do Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-SG) eles estão cientes da denúncia dos pais e já entraram em contato com o secretário de Educação Marcelo Azeredo, em busca de uma solução.

“O que nos foi passado pelo secretário é que ele pediu para a diretora procurar um outro local para alugar temporariamente, enquanto fazem a reforma. E, falou também que se ele não conseguisse alugar iria tentar uma parceria com o estado em um Ciep que fica no mesmo bairro na parte baixa, que já atendeu essa escola há um tempo atrás. Deixamos claro que tem que ser uma reforma estrutural séria. Não é maquiagem ou pintura que vai resolver a situação da escola. Estamos atentos, fizemos denúncias .O secretário disse que seria o mais rápido possível, mas vamos acompanhar” , disse a diretora Maria do Nascimento. Ainda segundo Maria, ela e o Marcos do Conselho de Alimentação, estiveram na unidade para comprovas a denúncia de que as crianças não estavam se alimentando no refeitório o que foi comprovada.

“A situação é muito complicada. Tem alunos que faltam até uma semanas que entram em crise alérgica por conta da umidade. Eu mesma tive dificuldades de permanecer lá”, relatou Maria.

Em nota a prefeitura informou que Segundo Adriano Borges, subsecretário de Infraestrutura da secretaria municipal de Educação, há uma licitação em andamento para obras nas escolas do município e assim que sair a empresa vencedora, será realizada a manutenção no menor tempo possível nas unidades escolares.

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