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Moradores de rua de Niterói transformam praças no Centro da cidade em 'lares provisórios'

Sem fiscalização da Guarda Municipal, área do Jardim São João tornou-se abrigo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de junho de 2019 - 11:52
Imagem ilustrativa da imagem Moradores de rua de Niterói transformam praças no Centro da cidade em 'lares provisórios'

O que antes era uma área de lazer, agora tornou-se abrigo para os moradores da rua. O Jardim São João, área que fica no Centro de Niterói e é formada por duas praças, não recebe fiscalização da Guarda Municipal e está tomada pelos sem teto.

Mesmo com grande circulação de pessoas, possuindo comércio popular e algumas construções com grande valor histórico e cultural ao redor, os moradores de rua não se intimidam e montam até ‘camas’ confortáveis para dormir.

“A gente não tem muito o que fazer. As vezes, até dou comida para que não passem fome. É uma situação degradante que ninguém deveria passar. Faltam políticas públicas nessa cidade para que os moradores de rua não precisem viver assim”, disse um comerciante, que preferiu não se identificar.

Outra pessoa disse que, por vezes, é abordada no Centro da cidade por moradores de rua pedindo dinheiro. Ela contou se sentir constrangida com a situação.

“Muitos deles passam o dia pedindo dinheiro e abordando as pessoas nas ruas do Centro da cidade. A gente acaba ficando retraído, com medo. Não sabemos se são usuários de drogas ou o que fazem. O certo seria ter fiscalizações para que não deixem as pessoas passarem o dia nas ruas. Dar alguma ocupação para eles”, explicou outra pessoa.

Questionada, a Prefeitura de Niterói afirma que possui três locais equipados para atender e receber a população adulta em situação de rua. São eles: a Casa de Acolhimento Florestan Fernandes, que oferece 50 vagas para homens adultos, o Centro de Acolhimento Lélia Gonzalez, com 50 vagas para mulheres e famílias, e o Centro de Acolhimento Arthur Bispo do Rosário, com 30 vagas para homens adultos. Também existem dois centros de acolhimento para crianças e adolescentes em situação de rua. Não há falta de vagas em abrigos”. 

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