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Sem ações efetivas da Guarda Municipal de Niterói, principais bairros seguem ocupados por moradores de rua

Número de pessoas nessas condições só tem crescido na cidade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de junho de 2019 - 12:01
Os bancos da Praça Jucelino Kubitschek, na Avenida Visconde do Rio Branco, viraram ‘dormitórios’
Os bancos da Praça Jucelino Kubitschek, na Avenida Visconde do Rio Branco, viraram ‘dormitórios’ -

A prefeitura de Niterói não tem uma estimativa de quantas pessoas vivam em situação de rua no município. O que se sabe, segundo dados da Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), é que em média, 500 abordagens mensais e destas, 230 pessoas são encaminhadas ao Centro Especializado para População (Centro Pop).

Mas para quem mora ou visita a cidade, a certeza é que o número de pessoas nessa situação é muito maior. Ao longo desta semana, O SÃO GONÇALO, mostrou esse quadro crítico do município.

Em alguns locais, como por exemplo, a Praça Jucelino Kubitschek, na Avenida Visconde do Rio Branco, no centro, além da questão social a insegurança e medo é o que mais preocupam comerciantes e estudantes, que precisam passar todos os dias pela área.

Sem Guardas Municipais para prestar auxilio a população, Niterói, virou um verdadeiro paraíso para muitas dessas pessoas, que acabam cometendo pequenos delitos no local.

Como o fluxo de estudantes é muito grande na região, já que a praça é passagem para muitas universidades, não é difícil encontrar alguém que já foi roubado no passeio público.

“Todos os dias tem assaltos aqui. O mínimo que deveriam fazer é colocar uma equipe da Guarda Municipal baseada na praça e outra fazendo rondas. Essa área é ociosa e poderia ser mais bem aproveitada. Do que adianta ter uma vista tão bonita se os bancos são usadas como cama para moradores de rua”, disse uma estudante de geografia.

E essa não é a única área com grande população de rua na cidade. Na Alameda São Boaventura, no Fonseca, os viadutos são verdadeiras moradias, o mesmo quadro se repete em São Lourenço e São Francisco, onde até um barco de pesca virou “casa”.

Mas um dos pontos mais críticos da cidade é o bairro de Icaraí, conhecido pelo farto comércio e áreas de lazer, as principais ruas do bairro viraram verdadeiros ‘ albergues ao ar livre”, a situação é tão preocupante na região, que por duas vezes somente essa semana, foi notícia em OSG.

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