Mayaro: Cientistas da UFRJ descobrem novo vírus
Três casos foram confirmados em Niterói
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu um novo vírus em circulação no estado o mayaro . A doença é bem similar a chikungunya e, causa dores nas articulações intensas e por prolongados meses. Já são três casos confirmados no estado e, todos eles em Niterói.
Há pelo menos quatro anos, os cientistas chamavam atenção para o risco de o mayaro, um vírus silvestre da Amazônia, se estabelecer nas grandes cidades do Sudeste.
Descoberto na década de 50, até então só se tinha relato da doença no norte e Centro-Oeste. Na época, acreditava-se que ele só seria transmitido pelo por mosquitos florestais Haemagogos, os mesmos da febre amarela silvestre, mas há sinais de que ele começou a se adaptar aos centros urbanos e, hoje o mayaro pode ser transmitido tanto pelo Aedes a egypti quanto pelo pernilongo comum (C ulex), o que potencializa o risco de epidemia.
De acordo com os pesquisadores, confundido com o chikungunya, o mayaro está no Rio desde 2016. E todas as pessoas infectadas em Niterói, não viajaram para regiões endêmicas.
Agora, os cientistas, buscam recursos para ampliar a pesquisa, e aguardam a análise de pelo menos 400 amostras deste ano, vindas dos municípios do Rio, Maricá e Miracema.