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Protestos contra cortes na Educação reúnem multidões em todo o país

Bloqueio da verba inclui despesas com compra de material básico, além de pesquisas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de maio de 2019 - 18:54
As manifestações têm apoio de alunos, professores e comunidade
As manifestações têm apoio de alunos, professores e comunidade -

Professores, estudantes e profissionais da educação participam, em todos os 26 estados do país e no Distrito Federal, de protestos contra o bloqueio de verbas para a Educação anunciado pelo governo Bolsonaro. Em apoio ao movimento, universidades e escolas, públicas e particulares, paralisaram suas atividades. Na véspera dos atos, surgiram rumores de que Bolsonaro teria recuado dos cortes na Educação, mas o governo, em seguida, negou.

Em Niterói, a manifestação contra os cortes ocorreu no último dia 08. Mas durante todo o dia de hoje, alunos e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) também participaram em massa do ato.

No Rio de Janeiro, diversas vias já foram interditadas pelas manifestações. Segundo informações do Centro de Operações da Prefeitura, a interdição segue acontecendo na Avenida Presidente Vargas, entre a Avenida Rio Branco e a Rua Primeiro de Março, no sentido Praça XV.

A manifestação busca também aproximar Universidade e comunidade. Para isso, alunos e professores do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ demonstravam, na prática, como é feito um transplante de medula óssea. Eles também informavam sobre as novas terapias que estão sendo pesquisadas com uso das células de defesa do organismo contra o câncer. O bloqueio de verba vai afetar a pesquisa e capacitação nessa área.

O Instituto de Nutrição da UFRJ é um dos centros presentes no evento. Além da apresentação de suas pesquisas, a entidade ofereceu aconselhamento nutricional aos que passarem pelo local. A Faculdade de Direito estava com o núcleo de assessoria jurídica popular.

Na Região Serrana há manifestações em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo e algumas escolas estão sem aulas. Na Região dos Lagos, estudantes do IFF se reuniram em Maricá.

No Twitter, a hashtag #TsunamidaEducação está em primeiro lugar como o assunto mais comentado na rede no país. A partir dela, são compartilhadas imagens e registros dos protestos e mensagens de apoio ao movimento. Internautas também estão usando #15M, em referência à data.

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