Vazamento de esgoto em São Gonçalo causa transtornos aos moradores

Por Myllena Vianna*

Moradores da Rua Gaspar de Freitas, na altura do número 15, no bairro do Mutondo em São Gonçalo, transversal a uma das principais avenidas do bairro, reclamam de um entupimento nos bueiros da via, que há 5 anos, tem causado transtornos para quem vive na região.

Hilda, de 80 anos, moradora da região há mais de 50 anos e proprietária de uma peixaria na esquina da rua, afirma que o seu comércio têm sofrido com o esgoto que transborda até mesmo com chuvas fracas e relatou a dificuldade das pessoas ao saírem de suas residências. Segundo ela, a rua se transformou em um “mar”.

O vazamento, que fica em frente a Igreja Batista Central, invadiu até a calçada, causando a dificuldade de deslocamento dos pedestres.

“O esgoto transborda toda vez que tem uma chuvinha, e essa água vaza constantemente. Aqui alagada tudo, enche nossas casas, perdi até meus documentos na última vez que minha casa ficou inundada. Fico muito chateada com essa situação, pois o bairro é maravilhoso, só que ultimamente temos muitos transtornos”, disse dona Hilda.

De acordo com eles, a Cedae já esteve no local duas vezes e iria retornar na manhã desta segunda-feira (15).

“A Cedae veio aqui, mas na realidade, é a Prefeitura que precisa resolver, pois o bueiro das águas pluviais está totalmente entupido. Moro na rua ao lado, mas os moradores da via são meus amigos e está complicado. Estamos denunciando esses descasos há muito tempo e eles não tomam providências”, disse Luiz Otávio, de 59 anos.

Outro caso - Eduardo Silva, síndico de um condomínio na Rua Drº Nilo Peçanha, denuncia que há um vazamento de esgoto na calçada de uma das lojas.

De acordo com Eduardo, o problema é causado pelo entupimento dos bueiros. “O despejo indevido da pastelaria tem causado essa situação. A responsabilidade é da Prefeitura Municipal, são bueiros de águas pluviais”, disse.

Em nota, a Prefeitura informou que “a Subsecretaria de Conservação e Obras informa que irá realizar vistoria nos locais citados para analisar se os problemas são de competência da Prefeitura ou da Cedae. Caso sejam da Cedae, o órgão será notificado. Em caso de ser responsabilidade da Prefeitura, as devidas providências serão tomadas após a vistoria”.

Estagiária sob supervisão de Sérgio Soares*