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Projeto Mulheres Cervejeiras Gonçalenses (MCG) quer ‘quebrar padrões’

Uma amizade que começou por causa da cerveja, acabou virando um projeto além da bebida

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de abril de 2019 - 11:16
O projeto tem o objetivo de montar um estudo cervejeiro
O projeto tem o objetivo de montar um estudo cervejeiro -

Por Rafaela Batista e Cyntia Fonseca

“Lugar de mulher, é aonde ela quiser” é o lema das Mulheres Cervejeiras Gonçalenses (MCG), que é um projeto criado por três colegas de bar, em março deste ano, na intenção de quebrar padrões, priorizando a cultura cervejeira voltada para o público feminino, além de torná-lo uma questão social. Raquel Gonçalvez, Thamiris Lavrador e Kelth de Souza farão encontros na Cervejaria Dois lados, no Partage Shopping, em São Gonçalo.

As Mulheres Cervejeiras Gonçalenses têm o objetivo de montar um estudo cervejeiro através dos encontros que acontecerão na Dois Lados, para que o cliente, principalmente mulheres, não só beberem, mas, começarem a conhecer sensorialmente o que está bebendo e entender.

O dono do estabelecimento em que acontecerão os encontros, Junior Lessa, conta que a MCG será essencial na vida das gonçalenses, porque estará ajudando-as a saber escolher a melhor bebida para pedir e se divertir.

“O lema da cerveja artesanal é ‘Beba menos, beba melhor’, e é exatamente nisso que as meninas estarão ajudando as outras mulheres que quiserem chegar no bar e pedir um litro de caneca de chopp. Vão orientá-las a achar a cerveja artesanal ideal”, disse o comerciante. Uma amizade que começou por causa da cerveja, acabou virando um projeto que vai além da cerveja. Mas, as três amigas quando se reúnem, não pensam em ficar apenas no ensinamento e instrução da bebida, mas, também em produzir as suas próprias cervejas artesanais. Segundo a funcionária pública, Raquel Gonçalves, de 33 anos, a cerveja é algo para todos, universal e conta que já começou a estudar o processo para tornar-se uma sommelier, que é quem produz a cerveja. “É preciso quebrar o paradigma de que cerveja é algo apenas para o público masculino. Às vezes a mulher passa por um bar e não se sente à vontade para chegar e beber uma cerveja. Isso é algo que precisa ser mudado”, disse Raquel, que pensa em ir mais além no mundo cervejeiro.

“Eu sou muito curiosa e sempre estou procurando saber cada vez mais desse mundo, sem contar que há pouco tempo comecei o curso para produzir cervejas artesanais e quem sabe assim, o MCG vire um bar especificamente para as mulheres”, finalizou a funcionária pública.

Já a autônoma, Thamiris Lavrador, de 26 anos, fala que o MCG não é apenas para estudar sobre cerveja, mas, para fazer doações para instituições e fazer amizades.

“A ideia é que em todos os encontros falemos sobre cerveja, mas, também façamos amizades. Às vezes, a mulher quer beber, mas, não se sente confortável em ir sozinha e então no MCG será ótimo para achar companhias. Além de ajudarmos o próximo, fazendo com que em cada encontro, uma pessoa traga 1kg de alimento não perecível, possamos ajudar instituições”, conta Thamiris.

Para saber mais sobre o Mulheres Cervejeiras Gonçalenses, ou fazer parte do movimento, é possível encontrá-las nas redes sociais - Instagram: @mulherescervejeirasgoncalenses, ou pelo Facebook: Mulheres Cervejeiras Gonçalenses.

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