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Moradora de Brasília procura em SG, parentes que não vê há 33 anos

Ela recebeu a informação de que familiares estariam morando na cidade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de março de 2019 - 10:41
Maria Elenice Galeno busca familiares que se desencontraram após ‘êxodo rural’
Maria Elenice Galeno busca familiares que se desencontraram após ‘êxodo rural’ -

Por Myllena Vianna*

“Êxodo nordestino”. Essa expressão se refere a pessoas que vivem no nordeste brasileiro e buscam em outras regiões do Brasil uma melhoria na qualidade de vida e boas oportunidades de emprego. Esse foi o motivo que a técnica em enfermagem piauiense, Maria Elenice Galeno, de 41 anos, acredita ter sido a causa de sua família ter seguido caminhos opostos e se desencontrado.

“Na época que eles saíram de Parnaíba, no Piauí, éramos muito pequenos, eu tinha de 8 a 9 anos. Não lembro deles direito. Acredito que eles tenham se mudado para melhorar as condições de vida da família. A vida no sertão é bem difícil”, disse ela.

Quando retornou à sua cidade natal, no enterro da avó, Maria Elenice, recebeu a informação de que eles estariam morando na cidade de São Gonçalo, mas só decidiu procurá-los, após a morte de sua mãe, há 8 anos.

“Eu decidi procurá-los porque não tenho notícia deles há muitos anos. Eu só tenho eles por parte materna. Desde que minha mãe faleceu, há 8 anos, quero resgatar a memória dela. Tenho certeza que ficaria muito feliz com a união de todos”, declarou.

Residindo há 26 anos em Brasília, Distrito Federal, ela afirma que viria à São Gonçalo conhecê-los e relata o que sentiria ao reencontrar seus familiares. “Ficarei muito feliz em ver minha família novamente, e com certeza iria até São Gonçalo encontrá-los. Será muito emocionante. Há anos idealizo como será esse dia. Não vejo a hora disto acontecer”, acrescentou.

Ela tenta localizar o tio, Francisco José Silva Carvalho, a esposa dele, Maria, e seus primos: Francisco Alessandro, Ana Patrícia, Dilma, Maria da Conceição e Leandro. Maria Elenice procurou muitas vezes nas redes sociais, mas todas as tentativas foram sem sucesso. Durante esses anos, nunca conseguiu contato.

“Faz tempo que procuro nas redes sociais, mas não encontro nenhuma informação. Até em listas telefônicas já procurei”, concluiu.

Estagiária sob supervisão de Cyntia Fonseca*

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