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Criança portadora de paralisia cerebral precisa de R$ 350 mil para cirurgia nos EUA

Davi, de 5 anos, nasceu com paralisia cerebral espástica

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de fevereiro de 2019 - 10:17
Delicada cirurgia chamada rizotomia dorsal seletiva só é realizada em hospital americano
Delicada cirurgia chamada rizotomia dorsal seletiva só é realizada em hospital americano -

Por Vitor D'Avila e Marcela Freitas

Uma criança, de família simples, da Zona Norte de Niterói, nasce com paralisia cerebral espástica e, por causa disso, fica sem o movimento das pernas. Para recuperar a mobilidade, é necessária uma cirurgia, que só pode ser realizada nos Estados Unidos, ao custo de mais de R$ 350 mil. Parece ser um caso impossível de ser resolvido, certo? Não para o pequeno Davi Cavalheiro, de cinco anos.

Mesmo com o alto valor, a família Cavalheiro não se abalou. Eles iniciaram a campanha #DaviDePé a fim de arrecadar o montante necessário.O valor engloba a cirurgia, estadia por um mês, pós operatório, passagem, visto e roupas de inverno.

Nascido de um parto prematuro, de 27 semanas, num hospital de São Gonçalo, segundo a mãe, Bruna Cavalheiro, 33, o mau atendimento fez com que a criança tivesse um sangramento cerebral. Um ano depois, veio o diagnóstico. “O Davi nasceu de 27 semanas num hospital renomado de São Gonçalo, que nos atendeu muito mal. Além da prematuridade, isso gerou sofrimento no parto, o que causou um sangramento cerebral. Com 1 ano e três meses, foi diagnosticado com paralisia cerebral espástica”, contou.

Ao notar que a criança não se desenvolvia normalmente, a mãe começou a estimulá-lo com diversas atividades. “Sabíamos que tinha algo diferente. Antes do diagnóstico já estimulávamos o Davi. Com dois meses, ele entrou na fisioterapia, aos quatro na fonoaudiologia, com seis meses na terapia ocupacional, com nove na ecoterapia e natação com a professora Lu Monteiro, no espaço apoio em Santa Rosa. Começamos a estimular até chegar ao diagnóstico”, disse.

Para que Davi tenha a capacidade de andar, é necessário uma rizotomia dorsal seletiva, que é realizada somente por um médico, o Dr. Park, em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos, no Children’s Hospital, quando Davi tiver sete anos de idade.

Pais da criança realizam captação de garrafas pet

O valor engloba a cirurgia, estadia por um mês, pós operatório, passagem, visto e roupas de inverno.

Mesmo com o alto valor, a família Cavalheiro não se abalou. Eles iniciaram a campanha #DaviDePé a fim de arrecadar o montante necessário. Entre as atividades realizadas estão venda de copos personalizados da campanha, marchas para divulgação e, a fonte principal de receita, venda de material reciclável como papelão, latas e, especialmente, garrafas pet.

Os locais de coleta estão disponíveis no site da campanha (http://davidepe.blog.br/) assim como a conta bancária para o recebimento de doações. Todo o material coletado é separado em um depósito no Colubandê, em São Gonçalo. Qualquer um pode colaborar.

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