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Bloco de carnaval faz críticas à falta de CPI dos cemitérios de São Gonçalo

Expectativa é de 10 mil pessoas para acompanhar o bloco na Praia das Pedrinhas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de janeiro de 2019 - 10:32
 Esse ano, o bloco ‘Quem Manda é a Mulher’ irá às ruas, mais uma vez, com crítica à política loc
Esse ano, o bloco ‘Quem Manda é a Mulher’ irá às ruas, mais uma vez, com crítica à política loc -

Poe: Sergio Soares e Vitor d'Avila

Sucesso no Carnaval do ano passado, o bloco ‘Quem Manda é a Mulher” está em plena atividade para a festa em 2019. E a exemplo do que aconteceu no ano inaugural, em 2018, a agremiação vai desfilar com enredo que faz críticas, de forma bem humorada, ao cotidiano político em São Gonçalo, em que entidades não governamentais pedem a Instauração de uma Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades financeiras na área da administração pública dos cemitérios na cidade.

A direção da Porto da Pedra, mais uma vez, está apoiando o ‘Quem Manda é a Mulher”. O presidente da escola, Fábio Montibello, explica que o bloco foi criado para protestar contra a atual gestão da Prefeitura de forma irreverente, é mostrar à opinião pública que os sambistas estão assumindo uma atribuição que deveria ser obrigação para os governantes: estimular a cultura, através do Carnaval.

“Esse é um jeito irreverente de a gente fazer um protesto contra a má administração. Sem agredir ninguém, mas de protestar”, disse.

Na sequência, Montibello aproveita para lembrar da falta de apoio da Prefeitura tanto para a escola quanto para o carnaval. Segundo ele, através do bloco, os torcedores da Porto da Pedra podem extravasar a insatisfação com o governo Nanci.

“A Porto da Pedra tem sido deixada de lado há muito tempo por essa administração”, completou.

Cemitérios - “Esse ano, é a ‘versão do cemitério’ do bloco. Vamos botar o bloco na rua. A expectativa é de 10 mil pessoas na Praia das Pedrinhas. Em breve, começarão os ensaios, e o bloco sai em fevereiro”, disse.

A Prefeitura de São Gonçalo não se manifestou sobre a situação.

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