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Parentes de pacientes de Umpa em São Gonçalo denunciam falta de estrutura nos serviços

Segundo familiares, paciente internada não está recebendo alimentação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de janeiro de 2019 - 10:04
 Pacientes mostram fotos que teriam sido feitas dentro de unidade e mostram problemas no atendimento
Pacientes mostram fotos que teriam sido feitas dentro de unidade e mostram problemas no atendimento -

Parentes de pacientes internados na Unidade Municipal de Pronto Atendimento (Umpa) do Pacheco, alegam falta de estrutura da unidade de saúde. Há inclusive, um suposto caso de morte por negligência médica. Uma das famílias que sofre com o caso é a da Maria Madalena dos Santos Dias, de 73 anos. Como se não bastasse a dor de ver a mãe internada, a família da idosa diz que a paciente sofre com a falta de aparato médico desde quando ficou internada.

Segundo familiares, a idosa passou mal na manhã da última sexta-feira, por volta das 9h, e os filhos decidiram levá-la para Umpa mais próxima.

“Para minha mãe ser atendida, nós tivemos que forçar a entrada dela. Porque se não fosse isso, iam deixar ela sem atendimento só falando que o médico já ia atender. Como a pressão dela estava muito alta, percebemos que ela estava tendo princípio de AVC e precisava ser atendida logo”, desabafou o filho, Fernando Santos Dias, de 33 anos.

A paciente Maria Madalena veio junto com o filho Fernando, da Bahia, para passar uma temporada na casa da filha, Marilda dos Santos, no Mundel, desde as festas do final do ano. E agora estão vivendo uma situação que eles denominam como “desesperadora”. “O estado dela é crítico. Já faz três dias que ela está internada sem comer. A unidade esta toda suja e sem condições de uso. Banheiro e maca de pacientes vomitados e com fezes. Eles falam que minha mãe precisa ser transferida, mas não o fazem e a gente fica nesse desespero, sem nem poder vê-la já que ela está na sala vermelha. Tememos que aconteça com ela o mesmo que vimos acontecer com outros aqui que entraram com vida e morreram” lamentou a filha Marilda dos Santos Dias, de 33 anos.

A prefeitura de São Gonçalo não se manifestou sobre o caso até o fechamento desta edição.

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