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Terreno abandonado pode ser motivo de proliferação do mosquito da dengue

O local está sendo utilizado como depósito de veículos sucateados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de novembro de 2018 - 09:47
Artesã Nara Moreira mora próximo ao terreno, teve chikungunya e sofre de dificuldade de locomoção
Artesã Nara Moreira mora próximo ao terreno, teve chikungunya e sofre de dificuldade de locomoção -

A proximidade da chegada do verão traz com ela, muitas preocupações para os moradores de Neves, que viram neste ano, muitas pessoas contraírem chikungunya, por conta da proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

Segundo moradores, um dos focos para a o aumento de mosquitos na região é um terreno abandonado na Rua Oliveira Botelho, 471. No passado, o local era usado como depósito de gás, mas o negócio acabou. Segundo os moradores, o proprietário autorizou algumas pessoas a guardarem veículos sucateados no terreno e a situação se agrava a cada dia.

Coberto de mato, com água parada dentro dos veículos e com muito lixo, moradores relatam que ficaram doentes. “Eu estou desde fevereiro me tratando de uma chikungunya, que até hoje dificulta a minha locomoção. O meu corpo ainda dói e tenho dificuldades para trabalhar. Já tentamos diversas vezes contato com o dono desse terreno para falar sobre os risco a saúde, mas não tivemos retorno. A prefeitura tem que fazer algo, porque as pessoas estão adoecendo”, disse a artesã Nara Moreira, 50 anos.

O vendedor Almir Mathias, 60 anos, disse que também está preocupado com o abandono do terreno. “Tem muito rato, cobra e até gambá nesse lugar. Algo precisa ser feito para nos devolver a tranqüilidade”, afirmou.

Comerciantes do local contaram que além da questão de saúde pública, o espaço vem sendo usado por usuário de drogas que costumam entrar no local à noite para se abrigar dentro das sucatas de veículos.

A Secretaria de Fiscalização e Posturas informa que já há um processo aberto sobre a demanda. Após o a localização do proprietário, o mesmo será notificado com um prazo de trinta dias para proceder à limpeza do terreno que se encontra com lixo e mato em excesso. Caso não sejam realizadas as providências necessárias no tempo estimado, o proprietário será autuado e pode ser multado, sendo capaz de haver um aumento no valor das multas até que a irregularidade seja concluída.

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