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Estudo aponta melhoria na qualidade da água das praias

Levantamento é realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de novembro de 2018 - 11:28
 O Inea monitora 201 praias em todo Estado, incluindo as de Niterói, como a Praia de Itaipu
O Inea monitora 201 praias em todo Estado, incluindo as de Niterói, como a Praia de Itaipu -

A qualidade da água das praias fluminenses tem apresentado melhoria nos últimos anos. Com a consolidação dos relatórios de balneabilidade realizados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi registrado aumento no número de boletins nos quais as praias são consideradas próprias para o banho. Em 2017, 73% dos boletins divulgados pelo órgão indicavam balneabilidade, enquanto que, em 2016, esse percentual era de 69,2% e em 2015, 63%.

A análise realizada pelo Inea também mostra que houve melhoria da qualidade da água nas praias da Região dos Lagos. Em 2015, 78% dos boletins emitidos indicavam balneabilidade. Em 2016, o índice era de 85,1%. No ano passado, o percentual de boletins próprios chegou a 91%.

A equipe de técnicos do Inea monitora regularmente a qualidade da água nas praias em todo o estado. Na Região dos Lagos, esse monitoramento é feito quinzenalmente. Entre os fatores que podem afetar a balneabilidade de uma praia estão a infraestrutura sanitária da região, a localização geográfica da praia (praias no interior de baías, em lagoas e oceânicas), a pluviosidade (incidência de chuvas) e a proximidade com o deságue de rios e canais e de galerias pluviais.

O Inea monitora 201 praias no Estado do Rio de Janeiro. O trabalho é realizado por técnicos que percorrem todo o litoral coletando amostras de água do mar. O material é colhido na superfície em pontos com nível médio de profundidade de um metro, onde a maioria dos banhistas se concentra. Para fazer a coleta, os técnicos utilizam frascos esterilizados, com boca larga, tampa de rosca e com o mínimo de 200 ml de capacidade. Após a coleta, as amostras são preservadas a uma temperatura de 4°C e analisadas no laboratório do instituto em, no máximo, 24 horas.

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