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Lixo continua nas ruas de São Gonçalo

A cidade está sem empresa de varrição

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de outubro de 2018 - 09:33
O lixo se acumula nas papeleiras e se espalha nas calçadas
O lixo se acumula nas papeleiras e se espalha nas calçadas -

No início do mês passado, O SÃO GONÇALO mostrou a sujeira que tomava conta das principais ruas de São Gonçalo. Na ocasião, a Prefeitura informou que o contrato com a empresa que realizava serviço de varrição tinha duração de um ano e terminou de “forma natural”. Entretanto, o órgão garantiu que, até o final do mês de setembro, a situação estaria resolvida. Passado mais de um mês da promessa, nada mudou.

Os principais corredores viários da cidade, entre o Centro e Alcântara, continua o trabalho de uma empresa de varrição e, consequentemente, muito suja.

Na manhã desta segunda-feira, uma equipe de OSG percorreu os bairros do Centro, Zé Garoto, Santa Catarina, Lindo Parque, Rocha, Galo Branco e Alcântara e só em dois deles, encontrou funcionários contratados pela Subsecretaria Municipal de Parques e Jardins varrendo as ruas.

Os trabalhadores informaram, porém, que, sem a empresa que prestava serviço, eles estão sobrecarregados e, apesar de todos os esforços, não conseguem dar conta de toda a cidade e nem recebem uma remuneração justa para isso.

Temporários sem direitos trabalhistas

“Estamos trabalhando nessa função por necessidade. Aqui ganhamos um salário mínimo, sem carteira assinada, o que não que nos garante os direitos trabalhistas. Além disso, não recebemos as gratificações, como insalubridade e vales-alimentação e refeição. A situação está complicada”, disse um funcionário sem se identificar com medo de represálias.

Um dos bairros que mais sofrem com a falta de cuidados é o Rocha. Apesar de bem movimentado, as ruas, a praça da localidade e pontos de ônibus estão tomados de lixo.

“Não dá para dizer que é só culpa da população. Se as lixeiras estão cheias, fica difícil ter onde depositar o lixo. Se a Prefeitura fizer a sua parte dela terá como cobrar da população uma cidade mais limpa”, disse a costureira Ivone Gomes, de 52 anos.

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