Clínicas populares ‘substituem’ os planos de saúde
Procura é dada como uma alternativa de suprir as demandas do SUS

Por Marcela Freitas
Vinte anos após a lei que estabeleceu regras e garantias aos usuários em dos planos de saúde, o números de brasileiros que possuem o serviço diminuiu nos últimos três anos. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de março deste ano, revelam que, em 2015, o número de beneficiários do serviço era de mais de 49 milhões e este ano, segundo o último estudo foi de pouco mais de 47 milhões, o que corresponde a 24,5 % da população. Um dos fatores que contribuíram para essa queda expressiva foi a crise econômica e, com ela, o desemprego. Foi então, nesse nicho de mercado, que as clínicas populares ganharam mais usuários.
Com preços baixos, atendimentos rápidos e diversas especialidades, o paciente pode optar por fazer consulta popular ou até se fidelizar garantindo assim, com uma baixa mensalidade, realizar consultas diferentes sem pagar nada a mais por isso.
O diretor médico das empresas Policlínica Centrodador.com,situadas em Icaraí, Niterói, e em Alcântara, São Gonçalo, Adalberto Caveari, explica que a opção pelas clínicas populares surge como uma alternativa para suprir as demandas do SUS e de pessoas sem acesso aos planos de saúde ou consultas particulares com altos valores.
“A clínica popular supre essa demanda de mercado tornando a saúde mais acessível aos que precisam. Para as empresas e aos profissionais inseridos no modelo, a alternativa ainda se torna melhor que os planos de saúde, no sentido de ganhos. A resposta de aceitação também foi boa. Nos seis últimos meses, o aumento registrado foi de 25%”, explicou.