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Greve na educação passa de 40 dias em São Gonçalo

Nova assembleia será no próximo dia 17

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de setembro de 2018 - 08:13
Profissionais decidiram, por unanimidade, manter o movimento. Nova assembleia será no dia 17
Profissionais decidiram, por unanimidade, manter o movimento. Nova assembleia será no dia 17 -

Por: Daniela Scaffo e Rafaela Batista 

A greve dos profissionais da educação da rede municipal de ensino de São Gonçalo continua por, pelo menos, mais uma semana. A decisão foi tomada em assembleia, realizada no Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu, na manhã de ontem. Com a decisão, já são 42 dias de paralisação.

Além de votar, por unanimidade, pela continuação da paralisação, a categoria e a direção do núcleo municipal do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe) também elegeram dois representantes dos profissionais para acompanhar a Comissão do Plano de Cargos e Salários, solicitada pela Secretaria Municipal de Educação.

Após a assembleia, foi realizada mais uma passeata até a sede da Prefeitura, para realização de uma nova manifestação. Cerca de 300 pessoas chegaram a fechar as três pistas de trânsito por cerca de cinco minutos, até conseguirem conversar com algum representante do governo. Depois desse tempo, duas faixas foram liberadas.

“Depois da última assembleia, levamos a nossa proposta, que foi rejeitada. Enviamos uma contraproposta e não tivemos nenhuma resposta até agora. A gente não está pedindo aumento, mas o cumprimento da lei, que é receber o piso nacional da categoria”, explicou a diretora da Sepe-SG, Maria do Nascimento.

Hoje, às 17h, será entregue um convite na Câmara de Vereadores de São Gonçalo para a próxima assembleia, a ser realizada na segunda-feira (17), no mesmo local e horário.

Já nesta quinta-feira (13), às 11h, acontece um ato dos profissionais e apoiadores da greve no Ministério Público. Na sexta (14), vigília em frente à Prefeitura, das 10h às 16h.

A Prefeitura de São Gonçalo informou, através de nota, que o município mantém a sua proposta de reajuste, de acordo com o que já foi passado. Entretanto, a categoria está irredutível e vem colocando em pauta reivindicações como reajustes extensivos a outros funcionários. Dessa forma, visando atender à necessidade dos alunos, o município entrou na Justiça pedindo a suspensão da greve.

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