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Profissionais de educação de São Gonçalo mantêm greve da categoria

Luta é pela adequação do pagamento ao piso nacional

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de agosto de 2018 - 11:51
Luta é pela adequação do pagamento ao piso nacional
Luta é pela adequação do pagamento ao piso nacional -

“O prefeito não está preocupado com a situação da Educação no município”. Com esse discurso, os profissionais da educação de São Gonçalo decidiram, na manhã desta segunda-feira (27), pela continuidade da paralisação em toda rede, durante assembleia realizada no Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu. Além disso, a categoria realizou uma caminhada até a sede da Prefeitura, no Centro, com apoio da Guarda Municipal, para protestar sobre o piso salarial do município. Iniciada no último dia 30 de julho, a greve tem a adesão de 80% da categoria na cidade.

Segundo a direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação de São Gonçalo (Sepe), os professores da rede municipal de ensino em início de carreira recebem o salário de R$ 933, enquanto o piso nacional diz que deveria ser de R$ 1.264,34. Além disso, segundo o sindicato, outros profissionais, como auxiliares de creche, inspetores e merendeiras, também ganham menos em relação à rede nacional de ensino.

Na próxima segunda-feira (3), a Comissão de Negociação da unidade de São Gonçalo do Sepe terá uma reunião com representantes do Ministério Público (MP) para ouvir propostas. Já na próxima terça-feira (4), às 9h, uma nova assembleia será realizada no Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu, para discutir os rumos do movimento no município. 

De acordo com uma das diretoras do Sepe-SG, Maria do Nascimento, as propostas realizadas pela Prefeitura e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) não foram aceitas pela categoria, o que desagradou grande parte dos profissionais, que decidiram pela continuidade da paralisação.

“Estamos lutando pelos nossos direitos, que é a adequação do nosso piso salarial, além de melhores condições de trabalho para toda a categoria da rede municipal de ensino. Estamos com um salário bem inferior ao piso nacional em todas as funções”, afirmou uma das diretoras.

Além disso, durante a assembleia, a direção do sindicato informou que, nos próximos dias, serão realizadas visitas às unidades da rede municipal de ensino para apresentar as propostas do movimento #PagaoPisoNanci para os profissionais que não aderiram à greve.

Categoria não abre mão do piso nacional

Segundo a direção do Sepe, os professores da rede municipal de ensino em início de carreira recebem o salário de R$ 933, enquanto o piso nacional diz que deveria ser de cerca de R$ 1,2 mil. Além disso, segundo o sindicato, outros profissionais, como auxiliares de creche, inspetores e merendeiras, também ganham menos em relação ao piso nacional de ensino.

Na próxima segunda-feira (3), a comissão de negociação da unidade de São Gonçalo do Sepe terá uma reunião com representantes do Ministério Público (MP) para ouvir outras propostas do governo municipal.

No dia seguinte, às 9h, uma nova assembleia será realizada no Colégio Castello Branco, para decidir sobre os rumos do movimento.

A Prefeitura informou que “o Ministério Público e o Sepe realizaram uma contraproposta, que está sendo avaliada pela Secretaria Municipal de Educação. Amanhã (hoje) acontecerá um novo encontro, no qual esperamos que as partes cheguem ao acordo”.

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