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Prefeitura de São Gonçalo ‘desconhece’ camelôs de Alcântara

Os Pedestres ficam sem espaço nas calçadas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de agosto de 2018 - 09:16
Ao contrário do que afirmou a Prefeitura na edição de OSG, na terça-feira, a reportagem comprovou mais uma vez o caos de ‘barracas’ ocupando todos os espaços no calçadão do Alcântara
Ao contrário do que afirmou a Prefeitura na edição de OSG, na terça-feira, a reportagem comprovou mais uma vez o caos de ‘barracas’ ocupando todos os espaços no calçadão do Alcântara -

Por: Marcela Freitas 

Apesar da Prefeitura de São Gonçalo afirmar, em reportagem de O SÃO GONÇALO publicada na edição de terça-feira, que desconhece a ocupação dos ambulantes irregulares na Rua Yolanda Saad Abuzaid, em Alcântara, e em horários não permitidos e que a Subsecretaria Municipal de Fiscalização de Posturas dá plantões no bairro de 8h às 18h de segunda a sexta, e aos sábados, das 8h às 14h, o que se vê é justamente o contrário. OSG comprovou, nesta terça-feira, mais um capítulo da “farra dos camelôs” que fazem o que bem entendem no bairro.

A reportagem verificou, inclusive, que a falta de fiscalização impede o ir e vir livremente dos pedestres, como ser flagrado nas calçadas da Rua Jovelina de Oliveira Viana, ocupadas por muitas barracas.

“Não tem como circular pelas calçadas com essa quantidade de barracas e gente circulando no Alcântara. Para escapar da multidão, tempos até que nos arriscar. Sou a favor do trabalho informal e sei que essas pessoas estão aqui porque precisam, mas deveria ter um local só para eles”, disse a professora Ana Paula Alves, de 42 anos.

Comerciantes do bairro, que pedem para não ser identificados, disseram que nesta terça-feira viram pessoas da fiscalização circulando. Mas, ao invés de coibir, eles nada fizeram para impedir o livre comércio.

“Temos que dar um óculos de grau para esse pessoal da Prefeitura. É um absurdo falar que desconhece a desordem no bairro do Alcântara. Isso é prova de que o governo não fiscaliza os seus próprios agentes. É uma piada essa Prefeitura. Ao invés de assumir a falha, prefere fingir que nada acontece”, disse irritado um comerciante.

Outro comerciante chegou a dizer que antes do governo de José Luiz Nanci não havia esse comércio desenfreado nas Ruas João Caetano e Yolanda Saad Abuzaid.

“São Gonçalo está abandonado. O comerciante que paga mais de R$ 20 mil de aluguel e gera empregos perde para uma concorrência desleal”, criticou o lojista.

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