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Município de São Gonçalo faz apelo para a população doar sangue

No Brasil, apenas 1,8% dos habitantes faz a doação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de junho de 2018 - 09:26
A secretária Cintia Romão foi ao Hemonúcleo, a pedido de uma amiga, na manhã de ontem
A secretária Cintia Romão foi ao Hemonúcleo, a pedido de uma amiga, na manhã de ontem -

Por Marcela Freitas

Desde 2011, uma ação denominada “Junho Vermelho” tem como objetivo conscientizar a população para a importância de doação de sangue. Ontem, dia em que se comemorou o Dia Mundial do Doador de Sangue, o hemonúcleo de São Gonçalo fez um apelo para que a população faça doações espontâneas e ajude a aumentar os estoques. Dados recentes mostram que no Brasil, 1,8% da população doa sangue, longe da meta da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 3% da população doadora.

A estreia da Copa do Mundo, a chegada do inverno e os festejos juninos tendem a afastar os doadores. Entretanto, este costuma ser o período em que a necessidade é maior, já que aumenta o número de pedidos de bolsas sanguíneas para as cirurgias eletivas.

De acordo com a técnica do hemonúcleo, Ivonete Queiroz, há necessidade de todos os tipos sanguíneos, sendo a maior baixa de O+. O ideal para manter o estoque em dia seria a doação de, pelo menos, 30 bolsas por dia. Entretanto, esse número não passa, em média, de 20 doações.

“Recebemos poucas doações espontâneas. Normalmente, o público maior é de pessoas que chegam aqui a pedido de um amigo. Essa doação é muito importante e totalmente indolor. Convidamos a população gonçalense para conhecer esse espaço. Doar sangue é doar vida”, afirmou.

A secretária Cintia Romão Gomes, de 41 anos, foi uma dessas pessoas que chegou ao hemonúcleo a pedido de uma amiga. “Já havia feito uma doação, há tempos atrás, no Hemocentro, no Rio. Agora, uma pessoa ligada à família solicitou minha ajuda. Sei da importância deste ato e vou colaborar sempre que necessário”, afirmou. O estudante Michael do Nascimento, 24, é um exemplo a ser seguido. Na manhã de ontem, ele doava pela sexta vez. “Comecei a doar aos 22 anos e não parei mais. A cada três meses, venho ao hemonúcleo garantir a minha doação. Sou estudante da área da saúde e sei que esse gesto pode salvar uma vida e colaboro”, contou.

O Hemonúcleo de São Gonçalo distribui sangue para mais de dez hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS). Todo o sangue doado é processado, dando origem a vários produtos como concentrados de hemácias e plaquetas, plasma e crioprecipitados.

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