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São Gonçalo tem 11 mil postes sem luz

Santa Izabel e Jardim Catarina são os bairros mais prejudicados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de junho de 2018 - 09:28
Imagem ilustrativa da imagem São Gonçalo tem 11 mil postes sem luz

Por Marcela Freitas

A Empresa de Iluminação Pública Municipal de São Gonçalo foi criada, no fim do ano passado, com a promessa de zerar todos os pontos com lâmpadas queimadas no município. O objetivo era de que, em seis meses, todas as lâmpadas queimadas estivessem trocadas. No entanto, passados cinco meses, só 56% dos pontos de luz foram trocados. E um novo prazo foi dado: quatro meses para a regularização do serviço, que também deverá contar com call center.

Nestes cinco meses, dos 25 mil pontos de iluminação apagados, 14 mil foram religados. Os bairros que têm mais lâmpadas queimadas são Santa Izabel, que tem 50% de pontos de apagão e Jardim Catarina, que tem 40%. O subsecretário de conservação de São Gonçalo, Paulo Vallado, assume que os trabalhos estão atrasados e garante que só não avançaram porque houve demora na entrega dos seis caminhões adquiridos pela prefeitura, que deveriam chegar à cidade em abril. Os novos caminhões, que devem ser entregues em até 20 dias, vão se juntar aos outros quatro alugados que estão sendo usados na cidade e que têm custo mensal de R$ 120 mil. Apesar de estar na metade, o número de trocas de lâmpadas é considerado positivo pelo governo. Ao contrário do que acham os moradores da cidade, que ainda sonham em ver sua rua iluminada. Esse é o caso do ajudante de caminhão José Claudio Silva, de 47 anos, morador da Rua Uruguaiana, na Trindade. “Além da minha rua, a Paraty, Teresópolis, Tabajara e Cuiabá estão em completo apagão. Minha esposa não anda mais na rua à noite. Quando não posso buscá-la no ponto de ônibus, oriento a pegar uber”, disse.

O mesmo problema se repete na Rua Joaquim Salvador, no Mutuá. “Essa rua aqui é conhecida como a rua da caminhada. No passado, muitas pessoas circulavam por aqui à noite. Agora, com essa escuridão, não tem como”, revelou o operador de máquinas Nei Gonçalves, 49. Paulo Vallado disse que foi necessário atender as vias de maior circulação e mais pontos de apagão primeiro, mas que todos os outros pontos serão atendidos. “Estamos com edital que será efetivado, na próxima semana, para compra de materiais. Assim que recebermos, em quatro meses, resolveremos todo município. As equipes, hoje, conseguem fazer cerca de quatro mil pontos/mês. Em 20 dias, esses caminhões devem chegar, o que vai melhorar muito nosso atendimento”, afirmou o subsecretário.

Outro serviço que a Prefeitura ainda não conseguiu acertar é o referente aos 815 pontos acesos durante o dia, o que gera um custo de R$ 313 mil ao mês. Até o momento, não houve nenhum reparo. “A nossa prioridade é acender os apagados. O tempo que eu perco para atender um aceso/dia, deixo de fazer os prioritários por conta da segurança. Com os novos caminhões, um ficará 24 horas fazendo só esse serviço”, afirmou. Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Gonçalo informou que as lâmpadas das ruas citadas foram encaminhadas ao setor responsável para que os consertos sejam realizados.

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