Universitário de Niterói faz ‘vaquinha’ para participar de evento de jovens em Nova Iorque

Por Marcela Freitas
Niterói terá seu representante na delegação brasileira para a Assembleia da Juventude, que acontece todo ano na sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Raphael Costa, de 22 anos, morador de São Francisco, é estudante de Direito na UFF e foi convidado pelas Nações Unidas por conta da sua atuação no estado do Rio nas pastorais sociais, além do serviço voluntário que desenvolveu em Moçambique, na África, com crianças e adolescentes na periferia e nas aldeias rurais.
Mas para que Raphael possa representar o Brasil no encontro, ele precisa contar com a solidariedade, já que a passagem, hospedagem, visto e alimentação ficarão em torno de R$ 6 mil, valor que o universitário não dispõe.
Para conseguir os recursos financeiros, Raphael montou uma “vaquinha online”, que foi lançada na última terça-feira. Em menos de 24 horas, ele já conseguiu 10% do valor, proposto que é de R$ 5 mil.
“Os R$ 1 mil restastes, vamos tentar de outras formas e com outras campanhas. Fiquei surpreso e feliz em saber que tivemos uma boa adesão no lançamento da campanha”, contou Raphael acrescentando sua satisfação com o convite.
“No primeiro momento fiquei surpreso. Não esperava que o nosso trabalho fosse reconhecido pela ONU. Estou muito animado em aprender e conhecer novos projetos. Vou levar as nossas experiências na defesa da cidadania e da inclusão social”, completou.
Raphael recebeu, através de seu e-mail, a carta-convite para participar do evento, na qual serão discutidas com jovens de todo o mundo propostas para os países. Todo o estudo será entregue aos chefes de estado que se reunião na Assembleia Geral da ONU.
A participação dele foi possível graças ao trabalho que vem desenvolvendo na Pastoral da Juventude. Logo após coordenar a Jornal Mundial da Juventude, em Niterói, Raphael resolveu reviver a pastoral com seus amigos.
Hoje, ele é Presidente do Conselho Municipal da Juventude, diretor executivo da Casa da Juventude e Coordenador da Pastoral da Juventude nas Cidades Fluminenses.
“Presidir a pastoral foi um processo natural, já que sou de família católica e sempre me envolvi com trabalhos da igreja. O que fazemos é promover o amor, e isso não é apenas religiosidade, significa promoção da cidadania”, disse Raphael acrescentando que ficou muito feliz com o convite.
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