Cliente da Enel vive às escuras em S. Gonçalo

Há 19 dias, o aposentado Ricardo Gonçalves da Silva, reza para amanhecer em sua residência, no Zé Garoto, em SG. A luz do sol é o que tem garantido a ele um dia mais tranquilo. Sem a claridade vinda das janelas, ele precisa recorrer à luz de velas, já que a Enel, companhia de energia da região, não estaria prestando serviços adequados.
Mesmo após muitos pedidos para que a energia de sua casa seja restabelecida, incluindo medidas judiciais, ele não conseguiu a conclusão do serviço. Segundo Ricardo, os problemas com a Companhia são antigos e começaram no ano de 2002. Em 2015 com a instalação dos chips seu problema foi agravado. E as contas, que giravam em média, em torno de R$150 chegaram a R$ 4 mil.
Sem ter como pagar ele entrou com medida judicial e, foi ai que os problemas pareceram não ter fim. Após sentença expedida em novembro, ficou acordado que ele deveria quitar as contas em débito, após a prestação de serviços de reparo em seu medidor, o que nunca ocorreu.
Desde então, foram muitos eletrodomésticos queimados e no último dia 17 de abril, a energia foi desligada. “Não sei mais o que fazer para solucionar esse problema. Na Enel falaram que eu deveria parcelar as contas. Recebo um salário de pensão. Como vou dar uma entrada 700 e pagar 180 de prestação sem nunca ter consumido toda a energia que eles alegam. O serviço determinado pela justiça não foi feito como acordado. Já não sei mais a quem recorrer”, disse. A Enel esclarece que o cliente está sem o fornecimento por apresentar débitos.