Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1515 | Euro R$ 5,5085
Search

Sofrimento para motoristas e pedestres

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de março de 2017 - 10:00
 Imensas crateras se abriram em diferentes trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que liga São Gonçalo a Região dos Lagos, aumentando os riscos de acidentes de trânsito ao longo da rodovia
Imensas crateras se abriram em diferentes trechos da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que liga São Gonçalo a Região dos Lagos, aumentando os riscos de acidentes de trânsito ao longo da rodovia -

Por Cyntia Fonseca

Há anos sem manutenção, a Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que liga Tribobó a Região dos Lagos, acumula uma série de problemas, alguns deles graves e que necessitam de medidas urgentes, segundo os moradores.

Somente no trecho ao longo dos bairros Tribobó e Arsenal, OSG registrou, pelo menos, cinco problemas, que causam transtornos a motoristas e pedestres que utilizam a rodovia diariamente. Morador do bairro Tribobó há quase 30 anos, o militar reformado Francisco Nossa Gonçalves, 62, acredita que algumas obras devem ser feitas o quanto antes, como o recapeamento no trecho próximo ao km 3,5. São três grandes fendas que fazem com que os condutores reduzam drasticamente a velocidade ou desviem pelo acostamento, o que aumenta o risco de acidentes. Durante a reportagem, OSG flagrou o barbeiro Diego Muniz, 27, tendo o pneu de seu veículo furado após passar pela cratera. “É a primeira vez que passo por aqui, então não sabia desse buraco. Tentei reduzir em cima da hora mas não teve jeito, estourou na hora. E é isso, com a estrada abandonada, a situação tende só a piorar”, lamentou Diego, que saiu de Itaipuaçu em direção ao bairro Arsenal. Com o pneu destruído, o barbeiro estima um prejuízo de mais de R$200. “Esse buraco está há mais de 20 dias assim. Rodas arrebentadas, pneus furados, carros quase perdendo a direção, são cenas comuns aqui diariamente”, denuncia o militar Francisco Nossa. Na altura do Toka’s Motel, um poste está abandonado na divisória da pista há cerca de dois anos. A uma pequena distância, já no km 1,5, próximo ao Posto de Saúde Adão Pereira Nunes, uma proteção da ponte sobre o Rio Bacia do Anaia está quebrada e onde deveria haver um pequeno muro, há apenas um fio improvisado.

“Por aqui passam, diariamente, pessoas com destino ao posto de saúde, além das crianças que seguem para a Escola Municipal Leda Vargas, que fica aqui perto. São mais de 800 alunos, muitos deles dependem de atravessar por essa ponte e ficam expostas a esses riscos”, completa Francisco.

Em nota, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER-RJ) informou que “está ciente dos problemas e aguarda a liberação de orçamento para efetuar as melhorias. No entanto, não há como estipular um prazo por conta da crise financeira do Estado”.

Matérias Relacionadas