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Menino é vizinho de escola, mas terá que caminhar 50 minutos para estudar

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de janeiro de 2017 - 10:00
Do quintal de casa, Izaak observa a escola ao lado da mãe, Letícia, que mostra pré-matrícula
Do quintal de casa, Izaak observa a escola ao lado da mãe, Letícia, que mostra pré-matrícula -

O pequeno Izaak Sermud dos Santos, de 6 anos, sempre teve um sonho: ser aluno da Escola Municipal Presidente João Belchior Marques Goulart, em Tribobó, São Gonçalo, onde estudam suas irmãs. A matricula no primeiro ano na unidade de ensino, que fica ao lado de sua casa, já era dada como certa pela família, que teve uma surpresa ao pegar o resultado da confirmação da pré-matrícula online. Izaak terá que estudar na Escola Municipal Leda Vargas Giannerini, no Arsenal, que fica a quatro quilômetros de sua residência.

Mãe do menino, a professora Letícia Sermud de Freitas, de 35 anos, disse que ficou bastante surpresa com a decisão da secretaria de Educação, já que sua casa divide muro com a instituição de ensino.

Letícia ainda tentou reverter a situação, mas foi informada que deveria fazer a matricula na escola distante de sua residência para não perder a vaga.

“Não tenho condições de me deslocar todos os dias para uma escola que fica a muitos quilômetros daqui. Estou desempregada e não posso custear as passagens. Nesta escola, ao lado de nosso endereço, tem turma de 1º ano ( antiga alfabetização). Minhas filhas estudam aqui e sei da qualidade de ensino”, comentou.

Letícia conta que o marido foi buscar ajuda no Conselho Tutelar, para tentar garantir a vaga do menino.

“Na antiga escola dele me orientaram a fazer a matrícula, mas se meu filho não tiver a chance de estudar aqui, ele ficará longe da escola neste ano. Isso é um desrespeito. Toda a criança tem direito de estudar próximo de sua casa”, indignou-se a professora, que alega que levaria cerca de 50 minutos caminhando para chegar à outra instituição de ensino. “Eu quero muito estudar nessa escola. Vou ficar junto com as minhas irmãs”, emendou o pequeno Izaak.

Até o fechamento desta edição, a secretaria municipal de Educação não responder se vai resolver o problema do menino.

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