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Pais denunciam negligência

Bebê morre após o parto em hospital de São Gonçalo e casal acusa erro de médicos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de novembro de 2016 - 09:00
Valquíria e Wesley reclamam do atendimento recebido na clínica e dão entrada da Justiça
Valquíria e Wesley reclamam do atendimento recebido na clínica e dão entrada da Justiça -

Por Daniela Scaffo

‘Acabaram com o nosso sonho. Conseguiram destruir esse momento maravilhoso”, afirma Valquíria da Conceição Saraiva, de 28 anos, ao lado do marido, Wesley Alves Vieira, 32. O casal é pai de Ryan Alves da Conceição, que morreu horas depois de nascer, na Clínica São Silvestre, em Nova Cidade, São Gonçalo. De acordo com os pais, Ryan teve duas paradas cardio-respiratórias e por falta de recursos da maternidade acabou morrendo antes de ser transferido para outro hospital.

Valquíria deu entrada na maternidade no último dia 14, para fazer cesariana. Ryan nasceu, às 11h40. “Não tinha pediatra na hora do parto. O Ryan nasceu um pouco pálido e esse foi o único contato que tive com meu filho”, afirma Valquíria. Logo após a cesariana, o pai recebeu a informação de que o bebê estava bem. “Assim que o Ryan nasceu, me disseram que estava bem. Mas, só às 13h30, consegui ver meu filho. Por volta de 15h, me disseram que ele teve um problema respiratório e não me deram mais nenhuma informação. Insisti para ver meu filho e só me deixaram ve-lo às 18h30, quando já estava numa incubadora, todo roxinho. Às 19h percebi uma movimentação estranha e descobri que estavam tentando transferi-lo para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), já em estado grave”, relatou o pai.

Por volta de meia noite, Wesley foi informado que havia uma vaga na Maternidade São Francisco, em Niterói, e que o filho seria trasnferido para lá.

De acordo com os pais, uma ambulância com UTI neonatal chegou com os socorristas, mas o bebê acabou morrendo antes de ser transferido.

“Se ele precisava de aparelho para respirar, como tiraram ele da incubadora e demoraram tanto para colocar na outra que veio para socorrê-lo? Nesses poucos minutos, meu filho teve duas paradas cardio-respiratórias”, questionou Wesley.

A direção do hospital foi procurada, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.

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