Falta de transporte pode prejudicar tratamento médico de adolescente

Por Marcela Freitas
A falta de transporte hospitalar ameaça o tratamento do pequeno Kaio Pereira de 11 anos, que faz fisioterapia na Rede Sara, em Jacarepaguá, no Rio, e pode perder a vaga na unidade, caso não consiga comparecer às consultas.
De acordo com a mãe do menino, Naine Martins Pereira, 27, o transporte, através de uma ambulância da Secretaria de Saúde de São Gonçalo, para levá-lo até o hospital, tem falhado repetidas vezes.
“Conseguimos esse tratamento após muitas tentativas e temos tido êxito com ele. Meu receio é perder essa oportunidade que tem dado uma nova esperança à nossa família”, contou a mãe.
Naiane contou que Kaio espera muito pelo dia da fisioterapia que acontece de duas a três vezes por semana. “O Kaio acorda as 6h nesses dias e não se alimenta para não passar mal no carro. Esta não é a primeira vez que ficamos aguardando. Muitas vezes a ambulância chega tarde e perdemos o horário da consulta”, reclamou. Recordando - No dia 4 de maio de 2014 , Kaio voltava de Campos, com os avós paternos e uma tia, quando o carro em que estavam capotou 10 vezes, na BR-101, altura de Macaé. Márcia Pacheco, 19 anos, tia do garoto morreu e ele ficou gravemente ferido, perdendo parte do tecido que cobre o cérebro.
Depois de conseguir fazer uma cirurgia para colocação de uma calota craniana, o menino teve complicações e o material teve que ser retirado. Agora, ele aguarda uma nova cirurgia prevista para acontecer em janeiro.