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Brigas e longas filas marcam primeiro dia de promoção no Guanabara SG

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de outubro de 2016 - 13:30
Imagem ilustrativa da imagem Brigas e longas filas marcam primeiro dia de promoção no Guanabara SG
O primeiro dia de promoções do aniversário da rede de Supermercados Guanabara, na unidade São Gonçalo, foi marcado por brigas, limitações ilegais de produtos e falta de reposição nas gôndolas. O tempo de espera na fila do caixa na parte da manhã era de no mínimo duas horas.
Por volta das 10h, enquanto os clientes tentavam organizar a fila nos caixas, dois homens discutiam para ver quem iria ficar com um carrinho de compras. Por fim, eles iniciaram um confronto físico, causando uma grande confusão. Próximo ao local da briga, Thairan Rocha, de 27 anos, filmou toda ação e explicou o motivo da discórdia.
"Eu estava ao lado deles, na fila. Parece que um carrinho ficou vago e os dois queriam. Daí surgiu a briga. Porém, não foi a única, tiveram várias outras confusões. Estava uma bagunça", disse o rapaz que ficou das 8h até 11h no mercado.
Além das brigas, o Guanabara ainda estava limitando uma certa de quantidade de produtos por clientes, prática que é rejeitada pelo Procon estadual. Outros problemas que atingiram a unidade foram a falta de reposição dos produtos e a quantidade de itens jogados ao chão. Antes do meio-dia, diversas gôndolas já se encontravam vazias, enquanto em outros setores diversos produtos estavam no chão.
"Tem algumas coisas que já não encontramos mais. Deveriam melhorar a reposição para que o cliente não perca tempo esperando", disse uma mulher sem se identificar.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Procon estadual informou que entende que, de uma maneira geral, o supermercado não pode limitar o número de unidades por clientes e caso isso ocorra, o estabelecimento pode ser autuado. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que o cliente denuncie o problema aos órgãos de proteção de defesa do consumidor.
A rede Guanabara informou, através de sua assessoria, que não impede que o cliente leve a quantidade desejada de produtos e que o cartaz serve apenas para tentar coibir a compra por atacadistas. A empresa disse ainda que o material exposto serve apenas como recomendação, pois o ideal é que cada cliente adquira apenas produtos para consumo e não revenda.

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