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Andef faz ação ‘dois em um’

Instituição realiza atividades para comemorar dias da luta da pessoa com deficiência e da árvore

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de setembro de 2016 - 12:00
Usuários da Andef e funcionários de empresas parceiras estiveram na instituição nas ações de ontem
Usuários da Andef e funcionários de empresas parceiras estiveram na instituição nas ações de ontem -

Por Cyntia Fonseca

O Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado ontem, foi mais do que especial para crianças e adolescentes da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Rio do Ouro, São Gonçalo. Com a atividade chamada de “Ação Biodiversidade”, a instituição aproveitou a data para também comemorar o Dia da Árvore e abordar os temas diversidade e preservação ambiental.

O evento contou com apresentações de dança, oficinas de desenho corporal em bebês e crianças, além de oficinas de pintura e de reciclagem desenvolvidas pelos próprios membros da Andef, além de filhos de funcionários de uma companhia de gás. Para conscientizar crianças e jovens sobre a questão ambiental, a ação contou também com o plantio de cinco mudas de Ipê na sede da Andef.

Medalhista paralímpico, o atleta Lucas Araújo, de 22 anos, da modalidade Bocha, marcou presença e falou sobre a importância da iniciativa. “Tenho seis anos de Andef e hoje sou um atleta. Esse evento é importante para isso, para que as pessoas tenham consciência do trabalho que é feito aqui”, disse, acrescentando que o segredo para superar os desafios é principalmente a motivação. Coordenador de gestão da Andef e presidente do Comitê Paralímpico 2016, João Batista Carvalho, 63, falou sobre o evento e enalteceu a parceria com o Instituto Masan. “

Este ano, passamos por dificuldades financeiras graves devido a crise e a parceria com o Instituto Masan foi fundamental, não apenas pelos recursos trazidos, como para elevação da auto-estima da Andef novamente. Nas Paralimpíadas, muito mais do que medalhas, a gente adquiriu o respeito das pessoas que lá estavam. Essas ações servem para isso, para deixar um pouco o lado da deficiência e mostrar o lado de que é possível fazer qualquer coisa – desde esporte a namorar, constituir família, por exemplo”, comentou.

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