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Moradores pedem socorro em Estrela do Norte

Com o crescente número de assaltos em Estrela do Norte, cartazes foram colados em postes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de setembro de 2016 - 12:35
Nos cartazes, os moradores alertam para o perigo que correm ao passarem pelas vias do bairro
Nos cartazes, os moradores alertam para o perigo que correm ao passarem pelas vias do bairro -

Por Thiago Soares

Cansados do alto número de assaltos em Estrela do Norte, em São Gonçalo, moradores e comerciantes pensaram numa forma diferente de tentar alertar os pedestres do perigo: cartazes colados nos postes. Em diversas ruas é possível observar a folha de papel com a imagem de um homem abordando outro e os dizeres “Cuidado, assaltos”. Só em 2016, a delegacia da área (72ª DP) já registrou 1583 casos de roubo a pedestres. O número é 96% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 807 casos.

Em plena luz do dia, no último sábado, a ação dos criminosos assustou moradores da Rua Orlando Rangel. Bandidos armados tentaram roubar o carro de uma mulher e dispararam em direção a vítima para levar o veículo. “Foi aqui na esquina. Os caras chegaram e anunciaram o roubo. Não sei se eles ficaram assustados e dispararam. Sorte que não atingiu ninguém. Um dia antes, minha nora foi a vítima. Graças a Deus, não fizeram nada com ela”, contou o morador, mantendo o anonimato.

Há quem já pense em se mudar do bairro. Uma mulher, que reside há mais de 20 anos no local, revelou que os bons tempos do local já passaram. “Esse lugar já foi bom, agora não dá mais. Só na última semana foram quatro casos de pessoas conhecidas assaltadas. A qualquer momento pode ser comigo ou com algum familiar”, disse a moradora.

O caso mais emblemático aconteceu em abril deste ano. Dois ladrões invadiram a casa de uma idosa e na tentativa de roubo balearam seu marido, que estava sozinho. “Tudo foi muito rápido. Saí de casa para comprar pão e cinco minutos depois, quando voltei, meu marido estava baleado na perna. Ele não reagiu, foi maldade. Até hoje, meu marido está na cama, pois ainda não conseguiu operar o fêmur”, disse a senhora.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o policiamento no bairro é feito de forma ostensiva pelo 7° BPM (Alcântara) 24 horas. O comando informou que intensificou as rondas noturnas e que tem feito operações nas regiões adjacentes e acessos ao bairro.

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