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Estudantes voltam às aulas

Após 4 meses, professores retornam às escolas, mas calendário ainda será definido

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de julho de 2016 - 13:15
Mesmo com fim da greve, estudantes de São Gonçalo estão sem professores de algumas disciplinas
Mesmo com fim da greve, estudantes de São Gonçalo estão sem professores de algumas disciplinas -

Depois de quase cinco meses em greve, os profissionais de educação da rede estadual voltaram às salas de aula ontem. Alunos comemoraram o retorno e esperam concluir o ano letivo. No Instituto de Educação Clélia Nanci, em Brasilândia, os estudantes esperam ficar sem férias.

“Fomos prejudicados pela greve e ocupação da escola. O que queremos é concluir o ano letivo dentro do calendário escolar. Já estamos conformados em não ter férias”, disse o estudante do 1º ano, Breno Fabrício Santos, de 15 anos. Ana Carolina Carvalho, 16, também do 1º ano, tem o mesmo pensamento. “Não podemos parar. Já estamos sem os professores de filosofia e sociologia. Com o fim da greve, o que queremos é estudar, nem que para isso, as férias sejam suspensas”, disse.

No Colégio Estadual Adino Xavier, no Mutondo, os alunos do 2º ano foram liberados mais cedo, na manhã de ontem, mas o motivo foi a falta da professora de português. “Estamos com 95% do quadro de professores completo. Todos retornaram. Antes mesmo da greve, estávamos sem professores de sociologia e filosofia e continua desta forma. Hoje, uma professora faltou, mas ela não está em greve. Nossa expectativa é conseguir concluir o ano letivo em dezembro e, para isso, vamos abrir mão das férias”, contou o aluno do 2º ano, Gustavo Fernandes, 16.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que serão respeitados os 200 dias letivos, conforme previsto em lei, e que algumas escolas poderão não ter o recesso do período olímpico, em agosto, e avançar em dezembro, janeiro e até fevereiro de 2017.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), por sua vez, informou que a questão da reposição das aulas será discutida pela categoria em assembleia que será realizada no próximo sábado. Nesta plenária, os profissionais irão decidir por uma proposta de reposição. A proposta será discutida com a Seeduc em reunião, no dia dois de agosto, com a presença da Comissão de Educação da Alerj. A orientação do sindicato é que não aceitem qualquer imposição das Coordenadorias Metropolitanas e das direções de escolas sobre a questão da reposição das aulas antes da assembleia.

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