Dia do Amigo: 15 anos de amizade e nove de muito amor

Por Paula Vinny
O Dia do Amigo e Internacional da Amizade é comemorado hoje, dia 20 de julho. OSG conheceu um casal que comprova a possibilidade de uma bela amizade se tornar um grande amor, e vocês também poderão conhecê-lo agora.
Ela é caseira, ele é baladeiro. Ela é eclética, ele tem curtido um rock pesado. Ela é desprovida de paciência, ele é quase um monge. Ela quase não tem amigos, ele conhece a cidade inteira. Ela é virginiana, ele é libriano. Inclusive, ela ama e crê em astrologia. Já ele, bom, nem tanto. Mesmo com todas essas diferenças, a Letícia, de 20 anos, estudante de Nutrição, tem um relacionamento de quase nove anos com o Wesley, de 22 anos, jogador de futebol americano do São Gonçalo Shadows.
Tudo começou na escola, quando eles ainda eram bem novinhos. Ela tinha, mais ou menos, cinco anos de idade e ele, sete. O tempo passou e, de meros conhecidos, eles se tornaram grandes amigos. Durante o tempo de amizade, fizeram muitas histórias pra contar, muitas confusões e casos que os fazem dar muita risada ao relembrar. Porém, aos 12 anos dela e aos 14 dele, o interesse deixou de ser a amizade e passou a ser o amor. A atitude de declarar o sentimento foi dela, de madrugada num telefonema. Após oito meses 'ficando', ele a pediu em namoro em frente à toda a família dela, muito nervoso, mas concluiu a missão. Desde então, eles não se desgrudaram mais.
Como em toda relação, tiveram altos e baixos, mas o sentimento jamais deixou de estar presente nos dois. Mesmo se envolvendo com outras pessoas em quase um ano que estiveram separados, o coração falou mais alto e os puxou de volta um para o outro.
"No tempo em que ficamos separados, minha família ainda cismava com ele. Minha mãe o adora e ficava chamando pra tomar café, e meu irmão não desgrudava do pé dele. Eu ficava sem graça por estar namorando com outra pessoa, mas não podia fazer nada", contou Letícia.
Ele diz que ela é seu ponto de paz e consegue o acalmar como ninguém, principalmente antes de suas competições, quando fica muito nervoso. Não é à toa que carrega seu nome tatuado no lado esquerdo do peito, no coração.
"Quando eu estou agitado, geralmente na noite anterior aos jogos, ela consegue me transmitir uma paz, me acalmar, como ninguém. Se eu estou nervoso por algum outro motivo, ela conversa comigo, me deixa mais tranquilo", explicou Wesley.
Apesar do longo tempo de relacionamento, eles contam que não tem pretensão de casar tão cedo. A ideia é "deixar as coisas acontecerem naturalmente", como explicaram. Para eles, o namoro está bom como está, e não se deve mexer em time que está ganhando.