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MPRJ realiza operação em ONG de Búzios após denúncias de maus-tratos a animais

Instituição é investigada por maus-tratos, cativeiro irregular e manejo inadequado de espécies silvestres e domésticas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de outubro de 2025 - 10:40
A proprietária do estabelecimento foi detida, acusada de maus-tratos contra animais
A proprietária do estabelecimento foi detida, acusada de maus-tratos contra animais -

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Armação dos Búzios e com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realizou, nesta terça-feira (21/10), uma operação conjunta com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para cumprir mandados de busca e apreensão no Instituto Larissa Saruê. As investigações contra a Organização Não-Governamental, que abriga animais silvestres em Armação dos Búzios, aconteceram após denúncias de maus-tratos a animais silvestres e domésticos.

Durante a ação, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) encontraram animais mortos e outros em situação de maus-tratos. Ao todo, foram apreendidos 92 animais mantidos em condições insalubres que comprometiam o bem-estar das espécies e a saúde das pessoas. Os sobreviventes foram apreendidos e encaminhados a instituições de acolhimento. A proprietária do estabelecimento foi detida, acusada de maus-tratos contra animais.


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Na petição encaminhada à 2ª Vara de Búzios, a Promotoria relatou ter recebido denúncias de maus-tratos e de que o Instituto realizava ações de recolhimento e soltura de animais silvestres sem as licenças legais exigidas e sem os manejos adequados. As denúncias também apontam que os animais eram levados para exposições em palestras e salas de aula, possivelmente em condições inadequadas.

O MPRJ destacou ainda que, em agosto de 2024, o INEA havia realizado uma vistoria no local e constatado indícios de maus-tratos, cativeiro irregular, falta de iluminação, ausência de alimentação e água adequadas e condições insalubres, entre outros problemas. Na ocasião, também foram encontradas aves ameaçadas de extinção — como papagaios-chauás —, além de exemplares mortos. As atividades do Instituto foram suspensas até que medidas fossem adotadas para garantir a integridade física dos animais mantidos no local.

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