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Família de Juliana Marins pede à Justiça segunda autópsia no corpo da jovem

O corpo da moradora de Niterói ainda está na Indonésia esperando o translado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de junho de 2025 - 11:22
Corpo de Juliana Marins poderá ser submetido a uma segunda autópsia
Corpo de Juliana Marins poderá ser submetido a uma segunda autópsia -

A família da moradora de Niterói, Juliana Marins, procurou a Justiça para solicitar uma nova autópsia no corpo da publicitária, morta semana passada ao cair da trilha do Monte Rinjani, na Indonésia.

“Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia”, disse a irmã da jovem, Mariana Marins.


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Entretanto, o Plantão Judiciário da Justiça Federal, rejeitou tomar a decisão, que estará a cargo do “juiz natural”, já sorteado para assumir o caso.

O corpo da publicitária de 26 anos, permanece na Indonésia esperando o translado.

Primeira autópsia

O corpo de Juliana foi submetido à primeira autópsia em um hospital de Bali, na quinta-feira (26), após ser resgatado do Parque Nacional do Monte Rinjani. O exame pericial atestou que a moradora de Niterói, morreu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas, mas que não sofreu hipotermia e que Juliana ainda conseguiu viver por 20 minutos depois do trauma.

As informações vieram à público, na última sexta-feira (27), em uma entrevista coletiva com o médico-legista Ida Bagus Putu Alit, no saguão do Hospital Bali Mandara.

“Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Por quê? Devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas — praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax. [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, explicou o médico.

A família da vítima, criticou a forma como o resultado do exame foi divulgado, pois segundo Mariana Marins, a família chegou a ser chamada na unidade hospitalar, mas que a coletiva de imprensa ocorreu antes.

“Caos e absurdo. Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo que estava dando o laudo antes de falar para minha família. É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, disse Mariana.

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