PF investiga venda ilegal de obras de arte apreendidas e cumpre mandado na Zona Sul do Rio
Operação Loris apura crimes de lavagem de dinheiro e emissão ilegal de debêntures por grupo econômico que movimentou milhões e patrocinou eventos culturais

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (21) a segunda fase da Operação Loris, para investigar a venda ilegal de obras de arte que haviam sido apreendidas e estavam sob responsabilidade do investigado como depositário fiel.
Na ação de hoje, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com o objetivo de identificar outras obras de arte que possam ser objeto de apreensão.
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O grupo econômico chefiado pelo investigado ganhou projeção no cenário carioca ao emitir debêntures ofertadas publicamente, sem autorização da CVM, captando, assim, centenas de milhões de reais. A organização criminosa também patrocinou eventos, museus e esportistas, além de ter adquirido um teatro em área nobre do Rio de Janeiro, com o objetivo de difundir o nome do grupo.
O alvo da operação poderá responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e emissão ilegal de debêntures.