À espera de muita ajuda
Jovem precisa de cadeira de rodas ou de ambulância para ir à consulta no Inca

O dia de consulta já está marcado. É o próximo dia 13 de junho no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Centro do Rio. A angústia de não ter como ir também marca a vida dos pais da estudante Aline de Paula Abreu, de 17 anos. Por não ter uma ambulância com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ou uma cadeira de rodas especial, que tem possibilidade de subir e descer escadas, Aline pode não ir à consulta, que é essencial para o seu tratamento contra um tumor na região do cérebro. A família tenta, através de campanha em rede social, chamada “Amigos de Aline de Paula RJ”, ajuda para conseguir a ambulância ou recursos para adquirir a cadeira, que custa cerca de R$10 mil.
Aline teve seus sonhos interrompidos há nove meses. Portadora de um tumor cerebral benigno desde os cinco anos, ela tem acompanhamento médico no Inca e faz checkups semestralmente. Porém, em agosto de 2015, cinco dias após ela fazer mais uma bateria de exames, a adolescente sentiu-se mal, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e entrou em coma. A causa nunca foi descoberta e, hoje, Aline vive em seu quarto, no segundo andar da casa, onde fica em isolamento, há quase um mês.
A mãe, Alda Lúcia de Paula Abreu, 49, precisou deixar o emprego para cuidar da filha. Ela cuida das medicações e injeções que Aline precisa, pois não há acompanhamento médico em casa. “Ela era uma menina ativa, fazia natação e musculação. Estava se preparando para o vestibular e tinha o sonho de cursar farmácia. Estava completamente preparada para a vida”, falou.
Aline não tem condições de ser carregada até o primeiro andar da casa. Por isso, seu item de primeira necessidade é uma cadeira de rodas especial, que tem suporte para escadas.