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Uerj Summit 2024 debate tecnologia, sustentabilidade e propriedade intelectual

Encontro tem lançamento da Cartilha de Propriedade Intelectual e de Direitos de Personalidade produzida pelo eMuseu do Esporte, projeto de extensão da Uerj

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de abril de 2024 - 12:21
Uerj Summit 2024
Uerj Summit 2024 -

Inteligência artificial, digitalização e inovação no ciclo atual de gestão e desenvolvimento tecnológico foram alguns dos temas debatidos por representantes de sete países, no UERJ SUMMIT 2024, realizado dia 17, no campus Maracanã da universidade. Durante o encontro foi lançada a “Cartilha de Propriedade Intelectual e de Direitos da Personalidade”, do projeto de extensão da Uerj, do Esporte. A publicação visa orientar sobre como proteger os projetos de inovação, os meios de registro da propriedade intelectual com critérios do Brasil e União Europeia e pode ser baixada em download pelo site www.emuseudoesporte.com.br.

“O UERJ SUMMIT 2024 reuniu 11 palestrantes internacionais, mostrando a capacidade da Uerj como solo muito fértil para trocas importantes de experiências. Com o simpósio confirmamos essa posição. Construímos e desconstruímos muitos conceitos. Abrimos inúmeras possibilidades de parcerias e cooperação”, explicou a pós-doutora pelo INPI, Bianca Gama, coordenadora geral do simpósio e empreendedora.

O evento teve patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), numa realização da Uerj por meio do Instituto de Matemática e Engenharia (IME), do Laboratório de Tecnologia Social e Inovação (Latesi) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (PPCEE).

Imagem ilustrativa da imagem Uerj Summit 2024 debate tecnologia, sustentabilidade e propriedade intelectual

Painéis

O simpósio teve a participação de convidados internacionais como Yat Siu, fundador e CEO da Animoca Brands (Hong Kong); Alexey Potapov e Vita Potapova, da SingularityNET (Rússia); Robert Janssen, da Witsa e Assespro RJ (Brasil/EUA); Pedro Danilo Ponciano Nuñez, do Comitê Pierre de Coubertin de Guatemala (Guatemala); Derek Peaple, fundador da World@Peace (Reino Unido) e Mathilde Tachon, da World Intellectual Property Organization – Wipo (Suíça).

O evento foi aberto pelo Ceo da Oyster (Califórnia), Jack Mardack, durante a mesa “Fomento de Parcerias Estratégicas”, que contou com os palestrantes Tania Mara Francisco, do MEC, major Jomar Júnior (Aeronáutica), Ruth Jurberg (Casa Civil do Governo do Estado do Rio), Maria Cristina Silveira (Secretaria estadual de Educação); Edgard Leite (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia); almirante Paulo Zuccaro (Marinha); coronel Alexandre Santana (Exército); Júlio Azevedo (Invest Rio); Bianca Gama.

Mardack, abordou a sustentabilidade e a modalidade de trabalho híbrido, como tendência. “É preciso rever a empregabilidade. As empresas devem contratar onde tem oportunidade”, ressaltou, destacando o papel das parcerias.

Outro painel teve como tema a Cooperação Internacional e Estudos Olímpicos, com participação de Nelson Todt (presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin e professor das PUC- RS); Bianca Gama e Lamartine Da Costa (eMuseu do Esporte); Pedro Danilo Ponciano (presidente do Comite Pierre de Coubertin da Guatemala) e Derek People (cofundador da World Peace, no Reino Unido).

Nelson Todt falou sobre estudos olímpicos. “Esses estudos têm perspectiva e foco diferentes do que se vê na TV. Abrange questões pedagógicas, econômicas, históricas e socioantropológicas. No Brasil, os estudos olímpicos surgem a partir do trabalho do professor Lamartine, nos anos 1990, que traz essa ideia de pesquisa”, explicou.

Startups e propriedade intelectual

Os temas inovações e Inteligência Artificial tiveram participação de Alexey Potapov e Vita Potapova, da SingularityNET da Rússia), Robert Jansen (WITSA, presidente da Assespro RJ do Brasil/EUA) e Yat Siu (Co-founder & Executive Chairman Animoca Brands Hong, de Hong Kong).

Robert Jansen apresentou sugestões aos governos em relação à IA. “Não devem discriminar a IA. É preciso permitir que os sistemas façam tudo o que é legal e proibir o que é ilegal no domínio humano. Os governos devem se concentrar na regulação ampla do desempenho dos sistemas, com foco nos setores e não na tecnologia e modelos”.

A sustentabilidade foi debatida pelo dinamarquês Jens Nielsen (World Climate Foundation, da Dinamarca) e Anna Luisa Beserra (Sustainable Development& Water for All Brasil). Anna Beserra destacou que a startup brasileira investiu no oferecimento de água potável para a população carente do Nordeste, a partir de um equipamento que utiliza a luz solar, o Aqualuz. Mais de 25 mil pessoas foram beneficiadas e o sistema é capaz de tratar 20 mil litros de água por dia.

O tema Propriedade intelectual e startups encerrou a programação com Myrian Lazarte (Global Startups, do Canada), Patricia Caloiero (INPI) e Patrícia Ferreira (Instituto Federal do Rio de Janeiro).

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